Um caso de extrema crueldade familiar está chocando o interior do Amazonas. Um avô de 66 anos foi preso em flagrante na última sexta-feira (1º) sob a acusação de cometer crimes hediondos contra as próprias netas, duas meninas de apenas 7 e 13 anos.
As investigações revelam que o idoso, que não teve o nome divulgado para preservar as vítimas, aproveitava da confiança familiar para cometer os abusos. As agressões e violências sexuais ocorriam dentro do ambiente doméstico, onde as crianças deveriam estar mais protegidas.
Flagrante durante nova investida
Segundo informações da Polícia Civil do Amazonas, a prisão aconteceu quando o avô tentava mais uma vez agredir sexualmente uma das netas. Vizinhos, alertados pelos gritos da criança, acionaram imediatamente a polícia, que chegou ao local ainda durante a tentativa do crime.
"Os policiais foram acionados e, ao chegarem ao local, encontraram o avô em flagrante delito", confirmou fonte policial. A rápida intervenção impediu que mais um episódio de violência fosse consumado.
Vítimas em estado de choque
As duas meninas, após serem resgatadas do local, apresentavam claros sinais de trauma psicológico. Elas foram encaminhadas para atendimento especializado e recebem acompanhamento multiprofissional.
"Casos como esse mostram como a violência sexual contra crianças muitas vezes parte de pessoas próximas, que deveriam proteger", destacou uma assistente social envolvida no caso.
Repercussão na comunidade
Em Manacapuru, cidade localizada a 84 quilômetros de Manaus, a notícia da prisão causou revolta entre os moradores. A violência cometida pelo avô contra as netas foi classificada pela população local como "um ato de monstruosidade sem tamanho".
O caso reacende o alerta para a importância da denúncia em situações de violência doméstica e abuso sexual infantil, mesmo quando o agressor faz parte do círculo familiar.
O idoso permanece à disposição da Justiça, respondendo pelos crimes de estupro de vulnerável e agressão. As netas recebem proteção integral do Estado enquanto o processo judicial segue seu curso.
