Amigo é preso por dopar e estuprar própria amiga em bar de Balsas, no MA
Amigo preso por dopar e estuprar própria amiga em bar

Um crime que chocou a população de Balsas, no sul do Maranhão, teve um desfecho com a prisão de um homem de 32 anos, suspeito de dopar e violentar sexualmente uma amiga durante um encontro em um bar da cidade.

Vítima desconfia e aciona a polícia

De acordo com as investigações, o crime aconteceu na última terça-feira (14), quando a vítima e o suspeito se reuniram para conversar em um estabelecimento comercial. A mulher relatou à polícia que começou a se sentir mal após consumir uma bebida oferecida pelo companheiro.

A situação levantou suspeitas na vítima, que decidiu acionar imediatamente a Polícia Militar. Os militares compareceram ao local e constataram o estado alterado da mulher, que foi encaminhada para o Hospital Municipal para atendimento médico.

Exames confirmam a dopagem

No hospital, exames toxicológicos realizados na vítima confirmaram a presença de substâncias entorpecentes em seu organismo, comprovando a versão de que ela havia sido dopada. O laudo médico se tornou uma peça fundamental no caso.

"O exame de dosagem alcoólica e toxicológico deu positivo para entorpecente, confirmando que ela foi dopada", explicou o delegado responsável pelo caso.

Prisão em flagrante e confissão

Com as evidências em mãos, os policiais da 5ª Delegacia Regional de Balsas prenderam o suspeito em flagrante pelos crimes de estupro de vulnerável e corrupção de menores. Durante o interrogatório, o homem não conseguiu sustentar sua versão dos fatos.

O acusado confessou o crime perante a autoridade policial, admitindo que colocou substâncias entorpecentes na bebida da vítima com a intenção de praticar o ato sexual sem que ela oferecesse resistência.

Violência entre conhecidos preocupa autoridades

Este caso se soma a uma triste estatística de violência sexual praticada por pessoas próximas às vítimas. A Delegacia Regional de Balsas segue aprofundando as investigações para verificar se o acusado pode ter cometido crimes similares anteriormente.

O preso foi autuado e permanece à disposição da Justiça, enquanto a vítima recebe acompanhamento psicossocial para superar o trauma da violência sofrida.