
O caso é daqueles que deixam a gente pensando: até onde vai a sensação de impunidade? Um advogado, formado em Direito, que deveria conhecer as leis melhor que ninguém, acaba de ser condenado a uma década atrás das grades. E o motivo? Uma agressão tão violenta que chega a ser difícil de ler.
Tudo aconteceu na saída de um bar, ali por Campinas. A discussão começou dentro do estabelecimento — dessas que poderiam ter terminado ali mesmo, sabe? Mas não. O profissional, cujo nome não vou citar aqui por uma questão ética, decidiu "resolver as coisas" na base da porrada.
Cena de horror na rua
Testemunhas contaram que foi brutal, mesmo. A vítima, uma mulher que tinha o azar de estar no lugar errado na hora errada, levou socos, pontapés... O tipo de violência que faz a gente perder a fé na humanidade. E o pior: tudo isso em plena via pública, como se não houvesse consequências.
Parece que ele achou que, por ser advogado, as leis não se aplicariam a ele. Ledo engano.
Justiça age com contundência
A sentença saiu agora, mas o processo correu a todo vapor desde 2023. O juiz não ficou com meias medidas — foram 10 anos de reclusão inicial, e olha que o Ministério Público pedia até mais: 14 anos! A defesa, claro, tentou reduzir, mas a Justiça manteve o pé.
O que me impressiona é a velocidade relativa do caso. Num país onde processos podem arrastar por anos, este aqui teve uma tramitação que até que foi ágil. Algo raro, convenhamos.
Ressonância moral
O caso vai além da simples condenação. Um advogado — alguém que jurou defender a lei — cometendo um crime desses? Isso tem um peso simbólico enorme. Mostra que ninguém está acima da lei, mas também expõe uma triste realidade: a violência contra a mulher não escolhe classe social, profissão ou educação.
Enquanto isso, a vítima segue tentando reconstruir a vida. O trauma físico pode até sarar, mas o psicológico? Isso é outra história completamente diferente.
Agora é torcer para que a condenação sirva de exemplo. Para que outros pensem duas vezes antes de cometer barbaridades assim. Porque, no final das contas, a lei existe para todos — inclusive para quem deveria conhecê-la melhor que ninguém.