Tragédia familiar abala comunidade jurídica de Gurupi
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) emitiu uma nota oficial expressando profundo pesar pela morte do advogado Joselito de Carvalho Ferreira, de 48 anos, vítima de um crime brutal ocorrido na última sexta-feira (21) em Gurupi, Tocantins.
Detalhes do crime chocam a cidade
O advogado foi encontrado morto dentro de sua própria residência, localizada no setor Nova Fronteira, com múltiplos ferimentos causados por facadas. De acordo com informações da Polícia Civil, a principal suspeita do crime é a própria filha da vítima, uma adolescente de 17 anos que teria fugido do local após o ocorrido.
Testemunhas relataram às autoridades que a jovem utilizou um veículo branco para deixar a cena do crime, abandonando o automóvel posteriormente na avenida Bahia, nas proximidades do Parque da Vaquejada. O corpo de Joselito foi encontrado caído no chão, com significativa quantidade de sangue ao redor, conforme descrição dos peritos que compareceram ao local.
Busca intensa pela suspeita
A Polícia Militar iniciou imediatamente uma operação para localizar a adolescente, acreditando que ela possa ter se refugiado em uma área de mata próxima. Até o momento da publicação desta reportagem, a suspeita continua foragida e as investigações seguem em andamento pela Secretaria de Segurança Pública.
O veículo utilizado na fuga já foi liberado para a família, enquanto as equipes do Instituto Médico Legal (IML) trabalham para concluir os procedimentos periciais necessários.
Solidariedade da classe jurídica
Em comunicado oficial, a OAB/TO, a Subseção de Gurupi e a Caixa de Assistência dos Advogados do Tocantins (CAATO) manifestaram solidariedade aos familiares e amigos de Joselito. A nota destaca: "A OAB/TO, a Subseção de Gurupi e a CAATO se solidarizam com familiares e amigos neste momento de dor, expressando sinceras condolências e desejando força e conforto para atravessarem essa perda irreparável".
O g1 Tocantins tentou contato com representantes da família da vítima e da adolescente suspeita, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. A comunidade local e a classe jurídica permanecem em estado de choque diante da brutalidade do crime que envolve uma relação familiar tão próxima.
