O Acre vive dias de tensão e comoção. Parece que a semana não poderia ser mais dramática — e olha que estamos apenas começando. Três situações completamente diferentes, mas igualmente impactantes, aconteceram quase que simultaneamente, deixando a população entre a indignação e a tristeza.
Vamos começar pela Câmara Municipal de Rio Branco, onde a poeira ainda não baixou. Dois vereadores simplesmente perderam seus mandatos. Acontece que o Tribunal Regional Eleitoral achou melhor cassá-los — e não foi por pouco. Eles cometeram aquela velha conhecida dos políticos: abuso de poder econômico. Basicamente, usaram a grana de forma indevida na campanha eleitoral, tentando comprar o que não se vende: o voto do cidadão.
Quando o amor vira ódio: a tragédia silenciosa das mulheres
Enquanto isso, nas ruas e nos lares acreanos, uma realidade mais sombria se revela. Duas mulheres — mães, filhas, pessoas com histórias inteiras pela frente — foram brutalmente assassinadas. E sabe por quem? Pelos próprios maridos. É de cortar o coração.
Uma delas tinha apenas 28 anos. Jovem ainda, cheia de planos. O companheiro dela não só tirou sua vida como tentou se matar depois. A outra, com 42 anos, viveu seu último momento de terror nas mãos de quem deveria protegê-la. Dois casos, mesma tragédia: o feminicídio que insiste em não dar trégua.
"Você viu amigos morrerem": o trauma nas estradas
E como se não bastasse, as estradas do Acre mostraram sua face mais cruel. Um acidente de trânsito — daqueles que a gente só ouve falar e treme — deixou um rastro de destruição. Um caminhão e uma moto se encontraram da pior maneira possível.
O motociclista, um homem de 24 anos, não resistiu. Mas o drama não para aí: entre as testemunhas estava um amigo dele, que viu tudo acontecer. Imagina a cena? Ver seu companheiro partir assim, de repente, sem chance de despedida? É daquelas coisas que marcam para sempre.
O que dizer de tudo isso? Às vezes a vida joga uma sobrecarga de emoções que nem sabemos como processar. De um lado, a política mostrando suas entranhas. Do outro, a violência doméstica escancarando sua ferida. E ainda as estradas cobrando seu preço em sangue.
O Acre, esse pedaço do Brasil que muitos nem lembravam no mapa, está no centro de atenções por todas as razões erradas. Resta saber: quando a poeira baixar, o que teremos aprendido com tudo isso?
