
O tribunal do júri em Guaxupé acabou de dar um recado forte sobre violência contra a mulher. E olha que o caso é daqueles que dão arrepios — um crime brutal que tirou uma vida de maneira covarde.
Imagine só: doze facadas. Doze. O número por si só já causa calafrios, não é mesmo? Foi assim que Wanderson Luis de Oliveira, de 31 anos, matou a ex-companheira em plena luz do dia, num daqueles episódios que deixam qualquer um sem palavras.
A Fúria que Chocou uma Cidade
O que leva alguém a cometer tamanha barbaridade? A gente fica se perguntando. O crime aconteceu lá em agosto de 2022, mas a ferida ainda está aberta na comunidade. A vítima, uma mulher que tinha toda uma vida pela frente, foi surpreendida pela fúria do ex-companheiro.
Testemunhas contaram que foi tudo muito rápido — e muito assustador. A violência explodiu de repente, deixando todos atônitos. E o pior: aconteceu num lugar público, onde qualquer um poderia ter sido testemunha da tragédia.
Os Bastidores do Julgamento
O julgamento, que rolou na última segunda-feira, foi tenso. Dá pra imaginar a atmosfera naquela sala — familiares da vítima buscando justiça, o acusado tentando se defender, os jurados com aquela responsabilidade enorme nas costas.
E a defesa tentou de tudo, viu? Alegou legítima defesa, disse que tinha sido uma briga que acabou fugindo do controle. Mas as provas eram contundentes demais. Doze facadas não é briga — é execução.
O Ministério Público, por sua vez, foi incisivo. Mostrou que se tratava de um feminicídio puro e simples, daqueles que acontecem quando o homem não aceita o fim do relacionamento. Ciúme, posse, aquela mentalidade doente de "se não for minha, não será de ninguém".
Os Números da Sentença
A condenação somou:
- 18 anos por feminicídio
- 8 anos por posse ilegal de arma
- Total: 26 anos de reclusão
E tem um detalhe importante: a pena vai ser cumprida inicialmente em regime fechado. Ou seja, o agressor vai ter bastante tempo para refletir sobre suas ações.
O que Fica Desse Caso?
Cases como esse servem de alerta, não servem? Mostram como a violência doméstica pode escalar para tragédias irreversíveis. A vítima não teve chance — a fúria do ex-companheiro foi implacável.
Por outro lado, a sentença mostra que a Justiça está acordando para a gravidade dos feminicídios. Vinte e seis anos não é pouco tempo — é uma resposta à altura da brutalidade do crime.
Enquanto isso, em Guaxupé, a comunidade tenta seguir em frente. Mas cicatrizes como essas demoram a fechar. Muito tempo.