
Não foi um daqueles crimes que passam despercebidos. Nem poderia. O que aconteceu naquele fim de tarde em Mato Grosso deixou marcas profundas — e agora, a Justiça responde com uma sentença que dificilmente será esquecida.
O réu — cujo nome não vamos repetir aqui, porque alguns monstros não merecem ser lembrados — acabou condenado a nada menos que 225 anos de prisão. Sim, você leu certo: mais de dois séculos atrás das grades. A conta? Quatro vidas brutalmente interrompidas: uma mãe e suas três filhas, cujos nomes deveriam estar sendo pronunciados hoje em formaturas, casamentos, jantares de família.
O pesadelo que virou realidade
Segundo os autos do processo (e aqui a gente até hesita em descrever os detalhes), o crime aconteceu de forma especialmente cruel. Não foi um "acidente", um "momento de fúria" — foi planejado, executado com frieza que dá arrepios. A polícia encontrou cenas que nem os investigadores mais experientes conseguiam comentar sem ficar com a voz embargada.
E sabe o que é mais revoltante? O cara tinha histórico. Não era seu primeiro rodeio na violência doméstica. Mas aí você pergunta: como é que essas tragédias continuam acontecendo? A resposta, infelizmente, a gente já sabe — e dói.
Justiça sem volta
O juiz não teve dúvidas na hora de decretar a sentença. Cada uma das quatro mortes rendeu 56 anos e 3 meses — somados, ultrapassam a expectativa de vida do réu em décadas. "Mensagem clara", definiu o magistrado, sobre crimes que "arrancam pedaços da sociedade".
Entre os presentes no tribunal, ninguém conseguiu segurar as lágrimas quando fotos das vítimas foram exibidas. Três meninas que nunca vão comemorar aniversários, uma mãe que não verá as netas crescerem. O silêncio pesado só foi quebrado pelo choro abafado de parentes — e pelo barulho seco do martelo definindo o futuro do assassino.
Ah, e sobre a defesa? Tentou alegar "arrependimento". Só que, como diria meu avô, depois que a casa cai, não adianta chorar sobre o tijolo quebrado. A promotoria foi implacável: "Não há arrependimento que traga de volta quatro vidas", disparou, antes de pedir a pena máxima.
E agora?
O caso vai continuar ecoando. Não só pelas ruas da cidade onde aconteceu — que preferiu não divulgar o nome, pra proteger quem ficou — mas em discussões sobre violência contra mulheres, eficácia das leis, proteção às vítimas. Enquanto isso, nas celas de Mato Grosso, um homem conta os dias que nunca vão acabar.
E a gente fica aqui, pensando: quantas condenações históricas ainda precisaremos ver até que crimes assim deixem de acontecer?