
Um dos maiores nomes do cenário Pokémon no YouTube brasileiro está atrás das grades. Gabriel de Oliveira Monteiro, conhecido digitalmente como Capitão Hunter, foi preso nesta terça-feira (22) em São Paulo, acusado de cometer crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
Operação fecha cerco sobre youtuber
A prisão ocorreu durante cumprimento de mandado na zona leste da capital paulista, como parte de uma investigação que já se estende por meses. Segundo as autoridades, o influenciador digital é suspeito de:
- Exploração sexual de crianças
- Estupro de vulnerável
- Crimes contra a dignidade sexual de menores
Trajetória de sucesso nas redes sociais
O Capitão Hunter construiu uma carreira sólida no YouTube, com canal dedicado ao universo Pokémon que acumulava milhares de seguidores e visualizações. Seu conteúdo, voltado principalmente para o público jovem, incluía:
- Gameplays e análises de jogos da franquia Pokémon
- Dicas e tutoriais para colecionadores
- Conteúdo educativo sobre o mundo dos monstrinhos de bolso
Investigação revela lado sombrio
Por trás da imagem pública do youtuber amante de Pokémon, as investigações policiais encontraram evidências de comportamento criminoso grave. As autoridades coletaram provas materiais e testemunhais que apontam para a prática sistemática de crimes sexuais contra vítimas em situação de vulnerabilidade.
"Trata-se de caso especialmente grave por envolver abuso da posição de influenciador digital para praticar crimes contra o público que deveria proteger", destacou fonte policial envolvida nas investigações.
Impacto na comunidade gamer
A notícia da prisão causou comoção e revolta entre seguidores e outros criadores de conteúdo do universo geek. Muitos expressaram surpresa pela dualidade entre a persona pública do youtuber e as graves acusações que agora enfrenta.
O caso levanta importantes discussões sobre a segurança de menores no ambiente digital e a responsabilidade de influenciadores que constroem suas carreiras atraindo público jovem.
Gabriel Monteiro permanece preso à disposição da Justiça, enquanto as investigações continuam para apurar a extensão completa dos crimes e identificar possíveis outras vítimas.