Tio preso em megaoperação por produzir conteúdo de abuso sexual com sobrinho de 12 anos em SC
Tio preso por abusar e filmar sobrinho de 12 anos

Um caso que deixa qualquer pessoa de cabelo em pé aconteceu aqui no nosso estado. A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu um homem — pasmem — de 39 anos, acusado de cometer crimes simplesmente repugnantes contra o próprio sobrinho, um menino de apenas 12 anos.

Parece até roteiro de filme de terror, mas infelizmente é a pura realidade. O tal tio, que deveria ser figura de proteção, se transformou no pesadelo do garoto. A investigação começou de forma discreta, mas rapidamente ganhou proporções maiores do que se imaginava.

Operação em grande escala

A coisa foi séria. A tal "Operação Sentinela" — nome mais que apropriado — mobilizou não só a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de São Miguel do Oeste, mas também o GAECO, que é o grupo que cuisa crimes mais complexos. Uma força-tarefa daquelas.

E olha só o que descobriram: o sujeito não só abusava sexualmente do próprio sobrinho como ainda tinha a cara de pau de registrar tudo em vídeo e foto. Uma crueldade sem tamanho.

As provas que não deixam dúvidas

Os investigadores foram minuciosos. Encontraram nos celulares do acusado — sim, no plural — um verdadeiro arsenal de provas comprometedoras. Imagens, vídeos, conversas… Tudo documentando os crimes mais vis que se pode imaginar.

E não para por aí. O sujeito ainda distribuía esse material horroroso pela internet. Fazia questão de espalhar a própria maldade.

Quando a polícia chegou na casa dele, em São Miguel do Oeste, o flagrante foi inevitável. Dois celulares apreendidos, e neles, a história toda contada através de evidências digitais que não deixam margem para dúvidas.

O que diz a lei

O delegado Rafael Dambros, que coordenou a operação, foi direto ao ponto: o cara responde por produção e posse de material com cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Cada vídeo, cada foto — é um crime separado.

E sabe o que é pior? A pena pode chegar a oito anos de cadeia. Mas com a quantidade de material encontrado, talvez até isso seja pouco.

O que me deixa pensando: como alguém consegue dormir em paz depois de cometer algo assim? Contra a própria família, ainda por cima.

E a vítima?

O menino, coitado, agora está sob os cuidados dos órgãos de proteção. Recebendo todo o apoio psicológico necessário — que, convenhamos, vai ser um longo processo de recuperação.

Cases como esse servem de alerta para todos nós. O perigo, muitas vezes, está mais perto do que imaginamos. Bem mais perto.

A operação continua, porque a polícia acredita que pode haver mais vítimas. O tal "tio" não agia sozinho na distribuição do material, então outros envolvidos podem ser identificados.

Enquanto isso, São Miguel do Oeste tenta digerir mais esse caso triste. Uma comunidade que nunca imaginaria ter entre seus moradores alguém capaz de tamanha barbaridade.