
Era uma tarde como qualquer outra na BR-386 até que o vermelho dos faróis de freio se misturou ao vermelho do sangue na pista. O suspeito de tentar assassinar a ex-companheira jogando o carro contra ela — sim, você leu certo, jogando o carro como quem joga uma pedra — não sobreviveu ao próprio plano macabro.
Segundo o hospital regional, o homem, cuja identidade ainda não foi divulgada (e convenhamos, nem faz diferença agora), bateu de frente com um caminhão após perseguir a vítima. Ironia cruel? Justiça divina? O fato é que a física não perdoa: o impacto foi tão violento que o veículo ficou parecendo uma lata de refrigerante amassada.
Detalhes que arrepiam
A vítima, que por um triz escapou ilesa, contou à polícia que o ex a perseguia há semanas. "Ele dizia que se não fosse dele, não seria de mais ninguém", relatou, ainda em choque. Coisa de filme de terror, só que na vida real — aquela que dói de tão verdade.
O caminhoneiro, coitado, virou herói sem querer. "Pensei que fosse só mais um dia na estrada", disse o motorista, ainda tremendo. "Quando vi o carro vindo na contramão, não deu tempo nem de rezar."
O que sabemos até agora:
- O suspeito já tinha passagem por ameaça (surpresa, zero)
- A mulher havia feito boletim de ocorrência semana passada (e adivinha? Nada foi feito)
- O trecho da rodovia ficou interditado por 4 horas — tempo suficiente para lembrar que violência doméstica mata mais que muitas epidemias
E enquanto isso, nas redes sociais, os comentários se dividem entre "bandido bom é bandido morto" e "mas e se fosse inocente?". Como se houvesse lado nisso. Como se uma vida perdida — mesmo de quem fez escolhas horríveis — não fosse trágico o suficiente.
O caso segue sob investigação, mas uma coisa é certa: nenhuma mulher deveria precisar de um caminhão para se proteger de quem jurou amá-la.