Um caso que está revoltando a comunidade escolar do Rio de Janeiro ganhou novos capítulos nesta sexta-feira (25). O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ofereceu denúncia contra um professor de 37 anos pela prática de estupro de vulnerável. As investigações começaram após várias alunas relatarem situações de assédio sexual.
Detalhes chocantes do caso
O professor, que atuava em uma escola da Zona Oeste da capital fluminense, foi preso em flagrante no último dia 17 de outubro. Segundo as investigações, ele se aproveitava da relação de confiança e autoridade sobre as estudantes para praticar atos libidinosos.
As vítimas são adolescentes entre 14 e 17 anos, consideradas vulneráveis pela lei brasileira. O MPRJ identificou um padrão de comportamento do acusado, que incluía:
- Abordagens inadequadas durante as aulas
- Envio de mensagens de conteúdo sexual
- Toques indevidos sem consentimento
- Ameaças veladas para manter o silêncio das vítimas
Investigação e prisão
A polícia iniciou as investigações após receber denúncias anônimas e relatos de familiares das estudantes. As primeiras queixas surgiram no início deste mês, e rapidamente outras vítimas se manifestaram.
"O caso veio à tona quando uma das alunas contou aos pais sobre o comportamento inadequado do professor", revelou uma fonte próxima ao caso.
O flagrante aconteceu quando o professor foi surpreendido durante uma abordagem inadequada a uma estudante de 15 anos dentro da própria escola. Imediatamente, a direção da instituição foi notificada e acionou as autoridades.
Impacto na comunidade escolar
O caso tem causado grande comoção entre pais, alunos e funcionários da escola. Muitos se dizem chocados por se tratar de um profissional que deveria zelar pela segurança e bem-estar dos estudantes.
A Secretaria Municipal de Educação emitiu nota informando que está prestando todo o apoio necessário às vítimas e suas famílias, além de oferecer acompanhamento psicológico.
Autoridades alertam para a importância de denunciar casos de assédio e abuso sexual no ambiente escolar. "É fundamental que as vítimas se sintam seguras para falar e que a sociedade não se cale diante dessas situações", enfatizou um representante do MPRJ.
O professor responde ao processo em liberdade, mas com medidas cautelares impostas pela Justiça. Se condenado, pode enfrentar pena de 8 a 15 anos de prisão.