
A tarde de domingo em Santarém reservava uma daquelas surpresas desagradáveis que deixam qualquer comunidade de cabelo em pé. Um professor, supostamente um formador de caráter, foi encontrado na companhia de um adolescente de 17 anos que estava desaparecido — e olha que o garoto sumiu fazia tempo, desde a última sexta-feira.
A Polícia Militar, sempre alerta, fez a abordagem por volta das 15h30, na Avenida São Sebastião. O cenário? No mínimo, estranho. Um homem de 41 anos, que deveria estar dando exemplo, com um menor que a família procurava desesperadamente.
O Desenrolar dos Fatos
Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade. O adolescente — cuja identidade obviamente preservamos — havia desaparecido do bairro do Mapiri, e a preocupação só aumentava com o passar das horas. Quando os PMs encontraram os dois juntos, a situação cheirava mal, muito mal.
O professor, que trabalha em uma escola estadual, foi conduzido à Delegacia Especializada em Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEACA). Lá, a coisa ficou séria. Ele vai responder por algo gravíssimo: favorecimento à prostituição ou outra forma de exploração sexual. Sim, você leu certo.
As Perguntas que Ficam no Ar
O que diabos um educador estava fazendo com um adolescente desaparecido? Como eles se conheceram? Onde estavam indo? São questões que martelam na cabeça de qualquer pessoa com um pingo de bom senso.
Enquanto isso, o adolescente foi levado para o Hospital Municipal de Santarém. Exames de corpo de delito, sabe como é — a justiça precisa de provas concretas. Depois do hospital, ele seguiu para a Delegacia da Criança e do Adolescente, onde prestou depoimento. Finalmente, foi liberado para a família, que deve estar aliviada, mas com o coração nas mãos.
O caso ainda está sendo investigado, e a DEACA promete virar cada pedra. A verdade, como sempre, vai aparecer — mas já dá para sentir aquele gosto amargo na boca. Um professor, gente... Quem diria?