Um homem foi preso nesta segunda-feira (1º) em Sinop, município localizado a 503 quilômetros de Cuiabá, sob a suspeita de cometer estupro contra uma criança de apenas 4 anos de idade. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça mato-grossense após as investigações da Polícia Civil, que avançaram cerca de 15 dias após o registro da ocorrência.
Como o crime foi descoberto
De acordo com as informações repassadas pela polícia, a mãe da menina relatou que deixou a filha sob os cuidados de um vizinho, descrito como um amigo antigo da família. Ela precisou se ausentar para visitar seu companheiro, que está preso na cidade. A criança já havia ficado outras vezes sob a responsabilidade do mesmo suspeito, o que demonstrava uma relação de confiança entre as partes.
O crime veio à tona dias após a visita. A menina, então, contou à mãe que o vizinho teria introduzido o dedo em sua genitália. Diante da gravidade do relato, a mãe imediatamente procurou uma delegacia para formalizar a denúncia, dando início ao processo investigativo.
Andamento das investigações e prisão
A Polícia Civil deu andamento ao caso com a realização de uma série de procedimentos padrão. Foi solicitado exame de corpo de delito e realizadas entrevistas com todas as partes envolvidas para colher depoimentos e evidenciar os fatos.
Com base nas provas e nos elementos colhidos durante a investigação, a Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra o suspeito. A ordem judicial foi cumprida por policiais da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança, Adolescente e Idoso (DEDMCAI) de Sinop, que efetuaram a captura do indivíduo.
Combate à violência contra vulneráveis
Este caso reforça a importância das delegacias especializadas no atendimento a vítimas de crimes contra a dignidade sexual, especialmente quando envolvem crianças e adolescentes. A rapidez na conclusão das investigações, em aproximadamente 15 dias, e a consequente decretação da prisão preventiva demonstram a prioridade dada a crimes desta natureza.
A ação policial em Sinop serve também como um alerta para a comunidade sobre a necessidade de vigilância e de diálogo constante com as crianças, encorajando-as a relatar qualquer situação de abuso ou violência, mesmo que praticada por pessoas próximas ou de confiança da família.