Imagine você, numa viagem de ônibus tranquila, tentando descansar após um longo dia, quando de repente se vê vítima de uma situação completamente inesperada e constrangedora. Foi exatamente isso que aconteceu com passageiras de um ônibus interestadual que fazia o trajeto entre Campina Grande e João Pessoa na última quinta-feira.
O clima dentro do coletivo, que antes era de normalidade, transformou-se em verdadeiro pesadelo quando um homem de 37 anos começou a praticar atos de importunação sexual contra várias mulheres. E olha que o sujeito não foi nada discreto — agiu com uma ousadia que deixou todo mundo perplexo.
Da denúncia à ação rápida da PRF
O que talvez o suspeito não contava era com a coragem das vítimas. Algumas passageiras, incomodadas com a situação absurda, não hesitaram em fazer a denúncia diretamente para o motorista do ônibus. E aqui vai um ponto importante: nunca subestimem o poder de falar, de denunciar.
O condutor, demonstrando muita responsabilidade, acionou imediatamente a Polícia Rodoviária Federal. Quando o ônibus chegou ao posto da PRF na BR-230, em Bayeux, na Grande João Pessoa, os policiais já estavam esperando. A cena foi rápida — o homem foi identificado e preso em flagrante delito, sem chance de se esquivar.
O que diz a lei sobre importunação sexual
Muita gente ainda tem dúvida sobre o que caracteriza importunação sexual. Basicamente, a lei (artigo 215-A do Código Penal) considera crime praticar ato libidinoso contra alguém sem sua anuência, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou de terceiro. A pena? Pode chegar a cinco anos de prisão.
E sabe o que é mais revoltante? Esse não era o primeiro registro do tipo envolvendo o mesmo suspeito. Segundo as investigações, ele já tinha passagem por um caso similar ocorrido em Santa Rita. Parece que não aprendeu na primeira, né?
Um alerta necessário
Casos como esse servem de alerta para todas nós. O transporte público, infelizmente, ainda é palco de situações de assédio e violência contra mulheres. Mas a boa notícia é que as leis estão aí para nos proteger, e a coragem de denunciar faz toda a diferença.
As mulheres que sofreram o assédio foram ouvidas no distrito policial e prestaram todos os esclarecimentos. O suspeito, após a prisão, foi levado para a Delegacia de Bayeux, onde a situação está sendo tratada com a seriedade que merece.
É triste ter que lembrar, mas nunca é demais: espaço público não é terra de ninguém, muito menos local para esse tipo de comportamento nojento. E quando as vítimas falam e as autoridades agem, a justiça — ainda que lentamente — acaba sendo feita.
