Homem é preso por estupro de criança de 3 anos em condomínio de luxo
Um homem de 59 anos foi preso em flagrante nesta quinta-feira (20) suspeito de cometer estupro contra uma criança de apenas 3 anos de idade. O crime ocorreu dentro de um condomínio residencial localizado na Praia de Itaparica, em Vila Velha, região da Grande Vitória.
Vigilância por câmeras revela abordagem suspeita
A síndica do condomínio observou pelas câmeras de segurança o momento em que o suspeito começou a seguir a menina enquanto ela brincava no parquinho do prédio. As imagens de segurança mostram claramente a sequência dos eventos: o homem estava inicialmente sentado, levantou-se e passou a acompanhar a vítima.
A mãe da criança chegou ao local e questionou o homem sobre o paradeiro de sua filha. Ele afirmou que a menina havia corrido para outra direção, mas as gravações contradizem essa versão, mostrando que ambos seguiram para uma área interna do condomínio, saindo do campo de visão das câmeras.
Abuso é descoberto e polícia é acionada
Minutos depois, quando a mãe voltou a chamar pela filha, a criança reapareceu ao lado do suspeito. De acordo com o boletim da Polícia Militar, a mulher relatou que o homem estava com a bermuda aberta no momento em que sua filha retornou.
A síndica, que já havia acionado a Polícia Militar ao perceber a situação suspeita, informou aos militares que existiam outras suspeitas de atos libidinosos cometidos pelo mesmo homem dentro do condomínio, inclusive dentro de seu próprio apartamento com crianças menores. No entanto, nenhum caso anterior havia sido registrado oficialmente na polícia.
Prisão e consequências legais
O suspeito foi levado para a Delegacia Regional de Vila Velha e autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável. A Polícia Civil confirmou que ele foi encaminhado ao sistema prisional.
Um vídeo contendo o relato da criança sobre o abuso foi entregue à Polícia Militar e servirá como prova no processo criminal. O caso chama atenção para a importância da vigilância em áreas comuns de condomínios e a necessidade de denunciar comportamentos suspeitos às autoridades.