Porteiro preso em João Pessoa: acusado de abusar sexualmente de criança em prédio de luxo
Porteiro preso por abuso sexual de criança em João Pessoa

Era pra ser um lugar seguro. Um daqueles prédios residenciais onde as famílias confiam cegamente naqueles que deveriam protegê-las. Mas eis que o pesadelo veio justamente de onde menos se esperava: do próprio porteiro.

Na tarde de sexta-feira, 22 de agosto, a Polícia Civil prendeu em flagrante J.S.S., de 22 anos, acusado de cometer atrocidades contra uma criança de apenas 8 anos. O caso aconteceu num condomínio na avenida Cabo Branco, uma das áreas mais nobres de João Pessoa - ironicamente, justo num lugar que se vende como fortaleza de segurança.

Segundo as investigações - e aqui vem a parte que revira o estômago - o porteiro teria atraído a criança para uma área supostamente segura do prédio e lá cometido os abusos. Detalhe macabro: ele usava seu uniforme de trabalho, a própria vestimenta que deveria simbolizar proteção.

Como o crime veio à tona

Os pais notaram mudanças no comportamento da menina. Aquela luzinha que sempre acende nos instintos parentais começou a piscar freneticamente. Insistiram, conversaram, acolheram - e a verdade veio à tona como um soco no estômago.

Imediatamente, a família acionou a polícia. Não hesitaram. O delegado Bruno Moreno, da Delegacia de Crimes contra Criança e Adolescente, assumiu o caso pessoalmente. E olha, ele não mediu palavras: classificou o crime como "hediondo" e "repugnante". Não poderia estar mais certo.

Flagrante e prisão

Os policiais foram ao local e prenderam o acusado ainda em serviço. Imagina só: o cara tava lá, trabalhando normalmente, como se nada tivesse acontecido. A frieza é assustadora.

Durante a prisão, encontraram com ele a chave do suposto local onde os abusos ocorreram. Uma prova material que, somada ao relato da vítima, forma um conjunto robusto de evidências.

E agora, o que acontece?

O porteiro foi levado para o Complexo Policial de Mangabeira, onde deve responder pelo crime. A Justiça já deve estar se movimentando - e não vai ser bonito para ele. Crimes assim costumam ter penas severas, ainda mais com flagrante e provas concretas.

Enquanto isso, a criança recebe acompanhamento especializado. O trauma é profundo, mas com apoio adequado, a recuperação é possível. Torcemos por ela.

O caso serve como alerta cruel: monstros não têm aparência específica. Às vezes vestem uniformes de confiança. Às vezes sorriem no portão. E isso, convenhamos, é de arrepiar os ossos.