Paciente relata estupro por psiquiatra já investigado por importunação sexual em Bauru
Paciente relata estupro por psiquiatra em Bauru

Um caso grave de suposta violência sexual envolvendo um profissional da saúde está causando comoção em Bauru, no interior de São Paulo. Uma paciente relata ter sido estuprada durante uma consulta com um médico psiquiatra que já é investigado por importunação sexual.

Detalhes chocantes do relato

De acordo com o depoimento registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Bauru, a vítima procurou o profissional para tratamento de saúde mental quando teria sido submetida à violência sexual dentro do próprio consultório médico. O caso teria ocorrido durante o mês de setembro, mas só veio à tona agora com a coragem da paciente em denunciar o crime.

Histórico preocupante do médico

O que mais preocupa as autoridades é que este não é o primeiro registro de conduta inadequada por parte deste psiquiatra. O profissional já responde a um inquérito policial por importunação sexual, investigação que corre em segredo de justiça desde o ano passado.

"O fato de o médico já ser investigado por outro caso similar mostra um padrão de comportamento extremamente preocupante", analisa um especialista em direito médico que preferiu não se identificar.

Investigação em andamento

A Polícia Civil já iniciou as investigações sobre o novo caso e trabalha para colher todas as provas necessárias. Os investigadores buscam outras possíveis vítimas que possam ter passado por situações similares, mas que ainda não tiveram coragem de formalizar denúncia.

  • O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher de Bauru
  • O médico já era investigado por importunação sexual
  • Autoridades buscam outras possíveis vítimas
  • O CRM foi notificado sobre as investigações

Impacto na confiança dos pacientes

Especialistas em ética médica alertam que casos como este abalam profundamente a relação de confiança entre pacientes e profissionais de saúde mental. "O consultório médico deve ser um espaço seguro, especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade emocional", destaca uma psicóloga entrevistada.

O Conselho Regional de Medicina (CRM) foi formalmente notificado sobre as acusações e deve abrir processo ético-profissional para apurar a conduta do médico. Enquanto isso, a polícia segue coletando evidências que possam esclarecer completamente os fatos.