Mãe relata abuso sexual de menino autista por professor em creche de SC: "Brincava embaixo da cueca"
Menino autista sofre abuso em creche de SC, diz mãe

Um caso estarrecedor de suposto abuso sexual contra uma criança autista de 4 anos vem chocando Santa Catarina. Segundo relatos da mãe, o menino teria sido vítima de um professor em uma creche de Blumenau.

Os detalhes perturbadores

A mãe da criança revelou que começou a desconfiar quando o filho passou a apresentar comportamentos incomuns: "Ele começou a falar que brincava embaixo da cueca com o tio", relatou emocionada. O menino, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), teria sofrido os abusos durante o período em que frequentava a instituição de ensino.

Investigação em andamento

As autoridades locais já iniciaram as investigações sobre o caso. O suposto agressor, um professor da creche, foi afastado de suas funções enquanto o processo corre na Justiça. A Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) assumiu o caso.

Impacto na família

A família relata traumas profundos na criança, que passou a apresentar:

  • Comportamentos regressivos
  • Pesadelos constantes
  • Medo de adultos do sexo masculino
  • Dificuldades no processo de aprendizagem

Especialistas alertam que crianças com autismo são particularmente vulneráveis a abusos, pois muitas vezes têm dificuldade em comunicar o que estão sofrendo.

O que diz a instituição

A direção da creche se manifestou através de nota, afirmando que "repudia qualquer tipo de violência" e que está colaborando integralmente com as investigações. A instituição também informou que reforçará os protocolos de proteção às crianças.

Como identificar possíveis sinais

Psicólogos infantis listam alguns indícios que podem indicar abuso sexual em crianças:

  1. Mudanças bruscas de comportamento
  2. Desenhos ou brincadeiras com conteúdo sexualizado
  3. Medo ou resistência a determinadas pessoas ou lugares
  4. Conhecimento sexual inadequado para a idade
  5. Problemas físicos como dor ou coceira na região genital

O caso serve como alerta para pais e educadores sobre a importância da vigilância constante e da educação sexual adequada à idade, mesmo para crianças com necessidades especiais.