Polícia prende último suspeito de estupro coletivo de adolescente em Manaus
Último suspeito de estupro coletivo preso em Manaus

Último suspeito de estupro coletivo é preso em Manaus

A Polícia Civil do Amazonas cumpriu mais uma etapa importante nas investigações do estupro coletivo de uma adolescente de 15 anos, ocorrido no último dia 28 de setembro. Na terça-feira (25), os policiais prenderam um homem de 22 anos, considerado o último envolvido no crime que ainda estava foragido.

Detalhes do crime e investigação

De acordo com as investigações da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), a vítima mantinha conversas pelo Instagram com um dos suspeitos há aproximadamente dois meses antes de marcar o encontro. O local escolhido para o encontro foi a casa do adolescente de 17 anos, também envolvido no caso, situada no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.

Ao chegar ao local, a jovem se deparou com cinco homens, e não apenas com a pessoa com quem havia combinado o encontro. Segundo o relato da vítima, os homens lhe ofereceram bebida alcoólica e, aproveitando-se de sua vulnerabilidade, cometeram o abuso sexual. A adolescente ainda relatou ter sofrido agressões físicas por parte de um dos suspeitos durante o crime.

Operação policial e prisões anteriores

O homem preso nesta terça-feira foi localizado e detido no conjunto Morada do Sol, bairro Aleixo, Zona Centro-Sul da capital amazonense. Esta não foi a primeira ação policial relacionada ao caso. Já no dia 22 de outubro, a polícia havia conseguido prender um homem de 21 anos no bairro Nova Cidade, Zona Norte, e apreender um adolescente de 17 anos no bairro Flores, Zona Centro-Sul.

Com a prisão do último suspeito, todos os envolvidos identificados na investigação estão sob custódia das autoridades. O homem de 22 anos vai responder pelo crime de estupro de vulnerável e permanece à disposição da Justiça.

Desfecho do caso e situação dos acusados

O adolescente de 17 anos, por sua vez, responderá por ato infracional equivalente ao mesmo crime e foi encaminhado ao Ministério Público do Amazonas. Ele está sob responsabilidade da Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI), seguindo os protocolos estabelecidos para menores infratores.

O caso, que chocou a comunidade manauara, serve como alerta para os perigos das redes sociais e a importância da orientação familiar para adolescentes. As autoridades reforçam a necessidade de diálogo sobre segurança digital e os riscos de encontros com pessoas desconhecidas.