A Justiça de São Paulo determinou a interdição de um lar de idosos em Itirapuã, no interior do estado, após investigações que revelaram condições precárias e maus-tratos aos residentes. Os responsáveis pela instituição foram condenados a pagar uma indenização de R$ 500 mil por danos morais coletivos.
De acordo com as denúncias, o local apresentava falta de higiene, superlotação e ausência de cuidados básicos com a saúde dos idosos. A decisão judicial destacou a violação de direitos fundamentais, como dignidade e bem-estar, garantidos por lei.
Condenação e medidas judiciais
Além da indenização, os responsáveis pelo lar de idosos estão proibidos de administrar qualquer instituição similar pelo prazo de cinco anos. A Justiça também determinou a realocação imediata dos residentes para locais adequados, com acompanhamento de assistentes sociais e profissionais de saúde.
O caso ganhou repercussão após familiares dos idosos relatarem situações de negligência e abandono. As investigações confirmaram as irregularidades, incluindo a falta de medicamentos e alimentação inadequada.
Reação da comunidade
Moradores de Itirapuã e vizinhanças expressaram indignação com as condições do local. Muitos relataram que já desconfiavam das más condições, mas não sabiam como denunciar. A prefeitura local afirmou que irá intensificar a fiscalização em instituições do tipo para evitar novos casos.
Especialistas em direitos humanos alertam para a importância de denunciar suspeitas de maus-tratos em asilos e lares de idosos. Órgãos como o Ministério Público e conselhos municipais do idoso estão disponíveis para receber queixas e tomar providências.
