O segundo julgamento de Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, acusado de ser um assassino em série, teve início nesta segunda-feira (15). Ele responde pela morte de Monara Pires Gouveia de Moraes, uma mulher em situação de rua de 31 anos, ocorrida em julho de 2025, em Rio Verde, Goiás.
Detalhes do crime brutal
De acordo com as investigações do Ministério Público de Goiás (MP-GO), o crime aconteceu na madrugada do dia 7 de julho de 2025, no Bairro Popular. A vítima foi atraída pelo acusado até um terreno baldio com a promessa de usar drogas.
No local, conforme a denúncia, Monara foi agredida com golpes de ripa, estuprada enquanto estava impossibilitada de reagir e, em seguida, teve o corpo queimado. Após o homicídio, Rildo teria ocultado o cadáver. O MP aponta que o crime foi motivado pela suspeita do acusado de que a vítima teria furtado dinheiro do local onde ele morava.
A denúncia inclui os crimes de feminicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver. Em nota, a defesa de Rildo declarou que confia no trabalho do Judiciário e na soberania do Tribunal do Júri.
Histórico de violência e condenação anterior
Rildo Soares dos Santos não é réu primário. Ele já foi condenado a 41 anos de prisão, em regime fechado, pela morte de Elisângela Silva de Souza, de 26 anos, assassinada em setembro de 2025 enquanto seguia para o trabalho.
A sentença foi proferida na última quarta-feira (10) pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Ele foi condenado a 23 anos e 4 meses por homicídio, além de penas adicionais por estupro, ocultação de cadáver e roubo com uso de arma branca. Ele não tem direito de recorrer em liberdade.
Outras acusações e periculosidade do réu
Além das duas mortes, o histórico criminal de Rildo inclui uma terceira acusação. Ele é apontado como autor do assassinato de Alexania Hermogenes Carneiro, ocorrido em agosto de 2025, após uma discussão relacionada à compra de drogas. Segundo o MP, ela foi espancada até a morte.
Diante da extrema brutalidade dos crimes e da elevada periculosidade do acusado, o Ministério Público pediu, nas três denúncias, a conversão da prisão temporária em preventiva. Atualmente, Rildo está preso na Casa de Prisão Provisória de Rio Verde, aguardando o desfecho dos julgamentos.