Jovem Paraplegica Após Tiro Tem Medo de Ataque das Próprias Atiradoras Foragidas
Jovem paraplégica teme volta de atiradoras foragidas

Uma jovem de 20 anos enfrenta um pesadelo duplo após ser vítima de tentativa de homicídio na Baixada Santista. Baleada nas costas durante um ataque brutal, ela sobreviveu, mas ficou paraplégica - e agora vive com o medo constante de que suas agressoras voltem para "concluir o trabalho".

Terror na Zona Noroeste de Santos

O crime aconteceu no dia 15 de outubro, por volta das 17h, na Rua Doutor Armando Salles de Oliveira, na Zona Noroeste de Santos. Segundo relatos, a vítima foi surpreendida por duas mulheres que chegaram em um veículo e efetuaram vários disparos.

"Ela levou um tiro nas costas que atingiu a medula espinhal", revela o advogado da família, Raphael de Almeida Martins. "O projétil ficou alojado na região do tórax, causando uma lesão medular irreversível."

Vida Transformada em um Segundo

Antes do crime, a jovem tinha uma vida normal, cheia de planos e sonhos. Agora, enfrenta uma realidade completamente diferente:

  • Mobilidade reduzida permanentemente
  • Dependência de cuidados médicos constantes
  • Trauma psicológico profundo
  • Medo constante de novas investidas

"Ela tem muito medo de represálias. As autoras estão foragidas e ela teme que elas voltem para tentar matá-la de novo", confirma o advogado.

Busca pelas Acusadas

A Polícia Civil já identificou as duas suspeitas do crime, mas ambas continuam foragidas. Os nomes das mulheres não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.

O caso foi registrado como tentativa de homicídio qualificado na 1ª Delegacia da Polícia da Mulher (DDM) de Santos. As investigações continuam em andamento para localizar e prender as acusadas.

Impacto na Família e na Comunidade

A situação afeta não apenas a vítima, mas toda sua família e a comunidade local. O caso expõe a vulnerabilidade de jovens frente à violência urbana e levanta questões sobre a eficácia do sistema de segurança pública.

"É uma tragédia que vai marcar essa jovem para sempre", lamenta o advogado. "Além das sequelas físicas, ela carrega o trauma de saber que quem tentou tirar sua vida continua solto."