
Era para ser mais um final de semana de verão, desses que a gente nunca esquece. Mas o que começou como diversão nas areias de Ubatuba terminou em pesadelo. Maria Eduarda da Silva, só 19 anos, apareceu morta na Praia do Itaguá no último domingo. E o pior? Ninguém sabe ao certo o que aconteceu.
O pai dela, o seu João Silva, tá destruído — e com toda razão. "Minha filha não volta mais", ele disse, com uma voz que misturava raiva e desespero. "Mas eu vou lutar até o fim para saber a verdade. Alguém tem que responder por isso." Duro, muito duro.
A polícia ainda não tem muitas pistas concretas. Dizem que o corpo da Maria Eduarda foi achado por banhistas por volta das 8h da manhã. Ela tava com roupas de praia, mas não tinha documentos. Só foi identificada mais tarde, através das tatuagens — a família confirmou tudo, num daqueles momentos que ninguém deveria passar.
Um Sumiço que Ninguém Esperava
Ela tinha saído de casa no sábado, dizendo que ia encontrar uns amigos. A família estranhou quando não respondeu as mensagens à noite, mas pensou: "ah, deve ter ido pra algum outro lugar, sinal fraco". Só que no domingo... silêncio total.
Os bombeiros foram acionados, a PM também. Até que veio a notícia que ninguém quer receber.
As Perguntas que Ficam
- Ela tava sozinha?
- Alguém viu algo estranho na praia naquela noite?
- Teve briga? Alguém a acompanhou?
Nada disso tá claro. A Delegacia de Homicídios de Caraguatatuba assumiu o caso, mas até agora — silêncio. A família, claro, não sossega. Quer respostas. Exige justiça.
E não é pra menos. Uma jovem cheia de vida, planos, futuro... tudo interrompido de forma tão brutal. Quem é pai ou mãe sabe: é um medo que a gente carrega no peito todo santo dia.
Enquanto isso, em Ubatuba, o clima é de choque. Todo mundo se pergunta como uma coisa dessas acontece num lugar tão bonito, tão cheio de gente. A praia, que devia ser sinônimo de alegria, virou palco de dor.
O caso segue sob investigação. E a família da Maria Eduarda segue esperando — e lutando. Porque, como disse seu João, a vida não volta. Mas a justiça, essa tem que vir.