Idosa tem celular roubado por golpista disfarçado de entregador em SP — e ainda sofre quedа
Idosa assaltada por falso entregador em SP sofre quedа

Imagine abrir a porta esperando um pacote e encontrar, em vez disso, o pior da humanidade. Foi exatamente o que aconteceu com dona Isaura, uma senhora de 81 anos, na Zona Leste da capital paulista. A tarde de quarta-feira (21) transformou-se num pesadelo.

O golpe — porque é disso que se trata, um golpe baixíssimo — começou com a simulação perfeita. O criminoso, astutamente vestido como um entregador de aplicativo, tocou o interfone. Anunciou uma encomenda. Uma armadilha comum, mas que ainda pega muita gente desprevenida.

Mal dona Isaura abriu o portão… puf! Tudo aconteceu num piscar de olhos. O sujeito, num ato de extrema covardia, agarrou o celular que ela segurava e partiu para uma fuga rápida. A idosa, é claro, tentou reagir. Quem não tentaria? Mas na correria, acabou perdendo o equilíbrio e caindo pesadamente no chão.

As consequências de um ato vil

O resultado foi além do prejuízo material. Muito além. Ela sofreu escoriações pelo corpo e um belo de um hematoma no braço. Feridas que, num corpo de 81 anos, demoram uma eternidade para cicatrizar — e a dor emocional, essa, nem se fala.

Os vizinhos, alarmados com a gritaria, correram para ajudar. Ligações para a Polícia Militar foram feitas quase que instantaneamente. Os PMs apareceram rapidamente, registraram a ocorrência e já iniciaram as investigações. Mas convenhamos: num mar de casos assim, fica aquele gosto amargo de ‘mais um’. E a pergunta que não quer calar: será que vão encontrar o meliante?

Um alerta que não pode ser ignorado

Esse caso escancara uma realidade nojenta. Os golpistas de plantão estão de olho no grupo mais frágil da sociedade: os idosos. Eles usam de artimanhas baixas, se passando por figuras comuns do nosso dia a dia — o entregador, o técnico de internet, o leiturista.

O que fazer então? Desconfiar sempre. Sempre! Desligue o interfone e ligue para a empresa para confirmar se há realmente uma entrega. Peça identificação. E, principalmente, nunca abra o portão para estranhos sem ter absoluta certeza de quem são.

Enquanto isso, dona Isaura tenta se recuperar do susto e dos ferimentos. Um misto de indignação e medo que, infelizmente, virou rotina para muitos. Que esse relato sirva não só de alerta, mas também de um puxão de orelha nas autoridades. Afinal, até quando?