Homem é preso após oferecer R$ 10 para criança de 9 anos praticar ato libidinoso em Angra dos Reis
Homem preso por oferecer R$ 10 a criança em Angra

O que se passa na cabeça de alguém que acha que a inocência de uma criança vale menos que uma nota de dez reais? A pergunta ecoa pelas ruas de Angra dos Reis depois de um caso que deixou a comunidade em estado de choque.

Na tarde de sábado, por volta das 15h, o que deveria ser mais um dia de brincadeiras quase terminou em tragédia. Um homem de 41 anos — cujo nome não divulgamos para não dar o que não merece — aproximou-se de uma criança de nove anos com uma proposta que envergonha qualquer ser humano decente.

R$ 10. É isso mesmo que você leu. Dez reais era o preço que esse indivíduo oferecia para a criança praticar atos libidinosos. A quantia miserável, que nem compra um lanche completo em muitos lugares, era o valor que ele atribuía à dignidade de um menor.

A rápida ação que impediu o pior

Felizmente — e aqui respiramos aliviados — a situação não evoluiu como o criminoso planejava. Alguém presenciou a cena grotesca e não hesitou: acionou a polícia na hora. Os PMs chegaram rápido, muito rápido, e conseguiram prender o homem em flagrante delito.

Imagino a cena: o sujeito ainda tentando convencer a criança, sem saber que sua liberdade tinha minutos de vida. Quando viu a viatura se aproximando, deve ter entendido que algumas coisas não têm preço — e que outras têm consequências graves.

O pior? Esse não era seu primeiro delito. O indivíduo já respondia por outro processo criminal. Parece que algumas pessoas nunca aprendem — ou acham que podem continuar desrespeitando a lei e a dignidade alheia.

O que acontece agora?

Após a prisão em flagrante, o homem foi levado direto para a cadeia. Não houve conversa, não houve negociação — apenas a aplicação da lei funcionando como deveria. Ele vai responder pelo crime de aliciamento de menor para fins libidinosos, entre outros que certamente serão acrescentados.

E a criança? Graças a Deus — e à pessoa que agiu rápido — está fisicamente ilesa. Mas casos assim deixam marcas, marcas que nenhum valor em dinheiro pode compensar. Dez reais, vinte, mil — não há quantia que pague o trauma de uma experiência dessas.

O caso serve de alerta para todos nós. Precisamos estar atentos, muito atentos, ao que acontece ao nosso redor. As crianças merecem brincar em paz, sem que adultos mal-intencionados transformem sua inocência em moeda de troca.

Enquanto isso, em Angra dos Reis, a comunidade respira aliviada, mas permanece vigilante. Porque algumas coisas simplesmente não têm preço — e a segurança de nossas crianças está no topo dessa lista.