Dona de Boate é Presa por Tortura e Escravidão: Garota de Programa Mantida em Cativeiro no RS
Dona de boate presa por torturar garota de programa no RS

Um caso de extrema crueldade chocou o Rio Grande do Sul nesta semana. A dona de uma boate foi presa em flagrante acusada de torturar e explorar sexualmente uma jovem de 21 anos que trabalhava como garota de programa no estabelecimento.

A vítima foi resgatada em situação degradante, mantida em cárcere privado e submetida a torturas físicas e psicológicas. De acordo com as investigações, a empresária mantinha controle total sobre a jovem, confiscando seus documentos pessoais e todo o dinheiro que ela ganhava.

Condições desumanas de cativeiro

As autoridades descobriram que a vítima era obrigada a dormir no próprio estabelecimento comercial, em condições precárias e sem acesso adequado a alimentação ou cuidados básicos de higiene. "Era uma situação de escravidão contemporânea", afirmou um dos delegados responsáveis pelo caso.

Testemunhas relataram que a jovem sofria agressões constantes e era ameaçada caso tentasse buscar ajuda ou abandonar o local. A empresária utilizava de violência física e coerção psicológica para manter o controle sobre a vítima.

Operação policial e prisão

A prisão aconteceu após denúncias anônimas que alertaram as autoridades sobre a situação. A Polícia Civil agiu rapidamente, resgatando a jovem e prendendo a acusada em flagrante pelos crimes de:

  • Tortura
  • Cárcere privado
  • Exploração sexual
  • Redução à condição análoga à de escravo

A acusada já está recolhida ao sistema prisional e responderá pelos crimes em liberdade. As investigações continuam para apurar se havia outras vítimas e possíveis cúmplices no esquema criminoso.

Impacto nas redes sociais

O caso gerou grande comoção nas redes sociais, com usuários exigindo justiça e punição severa para a responsável. Muitos manifestaram preocupação com a situação de vulnerabilidade que atinge profissionais do sexo no país.

Organizações de defesa dos direitos humanos se manifestaram sobre o caso, lembrando que a exploração sexual e o trabalho análogo à escravidão são crimes graves que precisam ser combatidos com rigor pelo poder público.