Tragédia em Nova Iguaçu: Criança de 5 anos é vítima fatal em troca de tiros no RJ
Criança de 5 anos morta em tiroteio no RJ

Era pra ser mais uma tarde qualquer. O som dos pássaros, o vento batendo na janela, aquele clima morno que faz a gente pensar em tomar um suco gelado. Mas a vida — essa coisa imprevisível — decidiu escrever uma história diferente para uma família de Nova Iguaçu.

Não dá pra entender, né? Como explicar que uma criança de cinco anos, que mal começou a descobrir o mundo, tenha seu futuro interrompido por um projétil de fuzil? O menino — que sequer teve tempo de sonhar direito — foi atingido durante uma troca de tiros entre criminosos na Vila Operária. Sim, você leu direito: cinco anos.

Segundo testemunhas (e aqui a voz embarga), o tiroteio começou de repente. Nada de novela, nada de filmação — era a vida real, crua e dura. Os bandidos se enfrentaram nas ruas como se estivessem num faroeste, mas sem heróis, sem final feliz.

O socorro que chegou tarde

Quando a poeira baixou — literalmente —, o estrago já estava feito. O garoto, baleado, foi levado às pressas para o Hospital Municipal de Nova Iguaçu. Os médicos correram, tentaram de tudo, mas… algumas batalhas a gente perde antes mesmo de começar.

Ele não resistiu. Três palavrinhas que doem mais que o tiro em si.

E agora? O que sobra? A mãe — essa guerreira anônima — deve estar se perguntando onde foi que errou. Será que devia ter mudado de cidade? Será que devia ter trancado a porta mais cedo? Bobagem. A culpa não é dela. A culpa é dessa violência que insiste em ditar regras onde o Estado — vamos ser sinceros — muitas vezes patina.

E as autoridades?

A Polícia Civil abriu investigação, claro. Todo mundo corre, anota, promete. Mas a pergunta que fica é: quantas crianças precisam morrer antes que a segurança pública vire prioridade de verdade? Não é discurso de politicagem — é cansaço mesmo. O povo tá exausto de enterrar inocente.

Nova Iguaçu chora hoje. O Rio de Janeiro chora. E não adianta dizer que é isolado — porque todo dia é a mesma notícia, só mudam o nome e a idade.

Enquanto isso, os criminosos seguem impunes. Às vezes me pego pensando: será que eles dormem tranquilos? Será que sabem o rastro de dor que deixam?

O caso — mais um — segue sob sigilo. A esperança? Que não vire estatística. Que alguém, em algum lugar, faça algo diferente. Porque do contrário, amanhã pode ser o filho de qualquer um de nós.