
Um incidente que mistura dor, indignação e perguntas sem resposta. Na última quinta-feira, um menino de 9 anos — cujo nome a família prefere não divulgar — despencou da cadeira de rodas durante atendimento na APAE de Piraju, interior de São Paulo. Resultado? Fratura exposta no braço direito e um monte de interrogações sobre como diabos isso aconteceu.
Segundo relatos da família — e aqui a voz treme de raça — o garoto estava sob supervisão dos cuidadores quando o equipamento simplesmente "virou um touro mecânico". A mãe, em lágrimas, desabafa: "Meu filho não é um saco de batatas pra ficar caindo assim. Cadê o protocolo? Cadê o cuidado?".
O que se sabe até agora
Detalhes que deixam qualquer um com os cabelos em pé:
- A queda aconteceu durante transferência entre cadeiras
- Ninguém da instituição soube explicar por que o cinto de segurança não foi usado
- O laudo médico atesta fratura grave — aquela que dói só de ler
A APAE, por sua vez, soltou uma nota cheia de juridiquês dizendo que "apura os fatos". Enquanto isso, o menino passa por cirurgia e a família arruma as malas da paciência. "Vamos até o fim nessa", promete o pai, que já procurou a Defensoria Pública.
E agora?
Piraju não é cidade grande, mas o caso tá fazendo barulho. Nas redes sociais, vizinhos lembram de outros "acasos estranhos" na mesma APAE. Será coincidência ou padrão? O Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência prometeu virar o jogo — mas todo mundo sabe que promessa em política é como guarda-chuva de bêbado: pode até ter, mas não adianta muita coisa.
Enquanto as engrenagens da Justiça moem devagar — muito devagar —, a família faz vaquinha pra cobrir os custos médicos. Porque no SUS a fila é longa, e dor de criança não espera calendário.