Padrasto preso por jogar menino de 5 anos pela janela em Brusque
Criança de 5 anos jogada pela janela em Brusque

Caso de extrema crueldade em Santa Catarina

Um homem de 34 anos foi preso na quinta-feira (20) sob suspeita de cometer um ato de extrema violência contra seu enteado de apenas 5 anos em Brusque, no Vale do Itajaí. O indivíduo é acusado de arremessar a criança pela janela de sua residência, em um caso que está chocando a comunidade local.

Chegada da polícia e situação da vítima

O 7º Comando Regional da Polícia Militar foi acionado após receber uma denúncia de agressão contra o menor. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a vítima em frente à casa com lesões recentes nas costas, pernas e rosto. A criança confirmou aos agentes que havia sido jogada da janela e também revelou estar passando fome.

Durante as investigações, os militares ouviram relatos perturbadores de vizinhos, que afirmaram ouvir com frequência os gritos da criança sendo agredida. Os moradores também relataram que o menino pedia comida nas casas da região e chegava a vender desenhos para juntar dinheiro com o objetivo de sair de casa.

Negligência e tentativas de fuga

Os vizinhos forneceram informações ainda mais preocupantes aos policiais. Eles contaram que, em uma ocasião em que a criança saiu para pedir comida, o padrasto a arrastou violentamente de volta para casa. Além disso, testemunhas relataram que os pais da criança dormiam o dia todo e que o menor não frequentava a escola.

Diante dos policiais, o padrasto negou ter agredido a criança, e a mãe, companheira do suspeito, concordou com as alegações do homem. Apesar das negativas, o casal foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos.

Atendimento à vítima e medidas protetivas

O Conselho Tutelar foi acionado para prestar atendimento especializado à criança vítima da violência. O órgão tem a responsabilidade de garantir a proteção integral dos direitos da vítima e tomar as medidas necessárias para sua segurança.

O caso ocorreu em Brusque, Santa Catarina, e serve como um alerta para a importância da denúncia em situações de violência contra crianças. As autoridades reforçam que qualquer cidadão pode e deve denunciar casos suspeitos através dos canais oficiais.