Comerciante preso no DF: acusado de estuprar homem com deficiência intelectual e esquizofrenia
Comerciante preso por estupro de homem com deficiência no DF

Um caso de extrema violência chocou o Distrito Federal nesta quarta-feira (23), quando um comerciante de 41 anos foi preso em flagrante, acusado de cometer estupro contra um homem adulto que possui deficiência intelectual e esquizofrenia.

O crime ocorreu na região administrativa do Recanto das Emas, onde o suspeito, identificado como Wellington Ferreira da Silva, teria se aproveitado da condição de vulnerabilidade da vítima para cometer o abuso sexual.

Detalhes chocantes do crime

Segundo as investigações da Polícia Civil do DF, o comerciante abordou a vítima, que tem 31 anos e sofre de condições que limitam sua capacidade de discernimento e autodefesa. Testemunhas relataram à polícia que o acusado teria se aproveitado da situação para levar o homem até um local isolado e cometer o crime.

A prisão aconteceu de forma imediata após a ocorrência ser registrada. O caso foi encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia do Recanto das Emas, onde Wellington foi autuado pelo crime de estupro de vulnerável.

Vítima em estado de vulnerabilidade

O caso ganhou contornos ainda mais graves pela condição especial da vítima. Pessoas com deficiência intelectual e esquizofrenia são consideradas especialmente vulneráveis pela legislação brasileira, o que torna o crime ainda mais severo perante a lei.

"A legislação é clara ao proteger aqueles que não têm condições plenas de se defender ou consentir", explica um especialista em direito penal consultado sobre o caso.

Repercussão e próximos passos

O comerciante preso agora aguarda o andamento processual na cadeia pública. A pena para estupro de vulnerável pode chegar a 15 anos de prisão, dependendo das circunstâncias do crime.

A polícia continua coletando provas e depoimentos para fortalecer o caso, que já causa grande comoção na comunidade local. Autoridades reforçam a importância da denúncia em casos de violência contra pessoas em situação de vulnerabilidade.

Este caso serve como alerta para a necessidade de maior proteção e vigilância em relação a crimes contra pessoas com deficiência, que muitas vezes se tornam alvo fácil para criminosos.