Imagina só: uma profissional fazendo seu trabalho, no meio do dia, e de repente vira alvo de um monstro. Foi assim que uma cobradora de ônibus — mulher forte, mas que ninguém esperaria ter que lutar assim — quase virou vítima de um crime hediondo em Salvador.
O bagulho foi sinistro. Tava tudo normal, o ônibus rodando, gente indo pro trabalho, até que um maluco decidiu que aquela seria a hora. Segundo relatos, ele se aproximou com uma desculpa esfarrapada e, do nada, partiu pra agressão. Mas aí é que vem o pulo do gato: a cobradora não ficou parada. Não, senhor.
"Eu não sou vítima, não" — a reação que surpreendeu
Numa atitude que misturou adrenalina e instinto de sobrevivência, ela revidou. Gritou, se debateu como uma leoa — e olha que o canalha era mais forte. Os passageiros, que no começo pareciam estar em choque, acordaram pra vida e ajudaram a segurar o criminoso até a polícia chegar.
Detalhe revoltante: o vagabundo já tinha passagem por outros crimes. Tá aí o sistema falhando de novo, né? Enquanto isso, mulheres seguem sendo alvo fácil no transporte público — lugar que deveria ser seguro.
O que dizem as autoridades?
A Polícia Civil, que tá investigando o caso, confirmou que o cara foi preso em flagrante. Mas sabe como é... A gente fica pensando: e amanhã? Quantas outras vão passar por isso antes de alguma coisa mudar de verdade?
Moradores da região tão indignados. "Isso aqui tá virando terra sem lei", disparou uma senhora que pega o mesmo ônibus todo dia. E ela não tá errada — só nos últimos três meses, os casos de assédio no transporte público subiram como foguete na capital baiana.
Pra completar o serviço mal feito, a empresa de ônibus soltou aquele comunicado padrão, cheio de "lamentamos profundamente" e "tomaremos as medidas cabíveis". Só que todo mundo sabe: quando a poeira baixar, vai ficar por isso mesmo.
E a cobradora? Bom, ela tá abalada, mas viva — o que já é uma vitória. Agora enfrenta outro desafio: a batalha psicológica pós-trauma. Porque uma coisa é certa: ninguém passa por uma situação dessas e sai ileso.
