Banco preso no PR: Estúdio fotográfico em casa era fachada para exploração sexual de adolescentes
Banco preso por exploração sexual de adolescentes no PR

Um banco de 41 anos foi preso em flagrante nesta terça-feira (22) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, acusado de exploração sexual de adolescentes. O homem mantinha um estúdio fotográfico profissional em sua residência, que seria usado como fachada para aliciar meninas de 13 e 14 anos.

Operação policial apreende equipamentos

Durante a operação da Polícia Civil, foram apreendidos diversos equipamentos que comprovariam a prática criminosa:

  • Câmeras fotográficas profissionais
  • Computadores com arquivos comprometedores
  • Celulares com conversas e material ilícito
  • Equipamentos de iluminação profissional

Como o esquema funcionava

Segundo as investigações, o banco utilizava seu conhecimento em fotografia e equipamentos de alta qualidade para atrair as vítimas. O estúdio montado em casa servia como isca para conquistar a confiança das adolescentes e de suas famílias.

As investigações começaram após denúncias anônimas recebidas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Os policiais identificaram que o homem oferecia sessões de fotos profissionais como pretexto para cometer os crimes sexuais.

Vítimas em situação de vulnerabilidade

As adolescentes de 13 e 14 anos envolvidas no caso estavam em situação de vulnerabilidade social, conforme apurou a polícia. O acusado se aproveitava dessa condição para praticar os crimes.

O delegado responsável pelo caso destacou a importância das denúncias da população: "Qualquer suspeita de exploração sexual de menores deve ser imediatamente comunicada às autoridades".

Prisão em flagrante e próximos passos

O banco foi preso em flagrante e encaminhado ao sistema prisional. Ele responderá pelos crimes de:

  1. Exploração sexual de crianças e adolescentes
  2. Posse e armazenamento de material pornográfico envolvendo menores
  3. Alienação parental (em um dos casos)

As investigações continuam para identificar possíveis outras vítimas e cúmplices. A Polícia Civil pede que qualquer pessoa com informações sobre casos similares entre em contato através dos canais de denúncia anônima.