Assédio em Transporte Escolar: Mães Confiavam no Suspeito Como se Fosse da Família
Assédio em transporte escolar: suspeito tinha confiança das mães

Um caso que está revoltando a comunidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, expõe uma realidade assustadora sobre crimes contra crianças. Um homem de 42 anos, que trabalhava como monitor de transporte escolar, está sendo investigado por assediar sexualmente pelo menos três crianças entre 5 e 7 anos de idade.

Laço de Confiança Quebrado

O aspecto mais chocante do caso é que o suspeito havia conquistado a total confiança das famílias das vítimas. Segundo depoimentos colhidos pela polícia, as mães tratavam o homem como se ele fosse da família, criando um ambiente de falsa segurança que facilitou os crimes.

"Ele se aproveitou justamente dessa relação de proximidade e confiança que havia sido construída ao longo do tempo", revelou uma fonte envolvida nas investigações.

Como os Crimes Aconteciam

As investigações apontam que os abusos ocorriam durante o trajeto da escola para casa, quando as crianças estavam sob responsabilidade do monitor. Os episódios teriam acontecido entre agosto e setembro deste ano, mas só vieram à tona quando uma das vítimas contou aos pais sobre situações constrangedoras.

Perfil das Vítimas

  • Três crianças entre 5 e 7 anos
  • Todas estudantes da mesma escola
  • Utilizavam o mesmo serviço de transporte escolar

Ação Policial e Medidas Cautelares

Diante das denúncias, a Polícia Civil agiu rapidamente. O suspeito foi preso em flagrante e já responde ao processo na Justiça. Como medida de proteção às vítimas, o juiz determinou:

  1. Afastamento imediato do suspeito do contato com as crianças
  2. Proibição de aproximação das vítimas e suas famílias
  3. Monitoramento eletrônico do acusado

Alerta Para os Pais

O caso serve como um alerta importante para todas as famílias. Especialistas em segurança infantil recomendam:

Diálogo aberto com as crianças: Criar um ambiente onde os pequenos se sintam seguros para relatar qualquer situação desconfortável.

Supervisão constante: Mesmo com pessoas de confiança, é fundamental manter atenção redobrada.

Observação de mudanças de comportamento: Alterações no humor, sono ou apetite podem ser sinais de alerta.

As investigações continuam sob sigilo para preservar as vítimas e suas famílias, enquanto a comunidade se mobiliza para oferecer apoio psicológico às crianças afetadas por esse trauma.