Ex-juiz e garota de programa são indiciados por atropelamento fatal de ciclista em Araçatuba
Ex-juiz indiciado por atropelar e matar ciclista em Araçatuba

Um caso que comoveu a população de Araçatuba, no interior de São Paulo, chegou a uma conclusão importante nesta semana. A Polícia Civil indiciou um juiz aposentado e uma garota de programa pela morte de um ciclista em um grave acidente de trânsito ocorrido em agosto.

Detalhes do acidente fatal

O incidente aconteceu na noite do dia 17 de agosto, na Avenida da Saudade. De acordo com as investigações, o veículo dirigido pelo ex-juiz, de 68 anos, colidiu violentamente com o ciclista de 37 anos que trafegava pela via. Testemunhas relataram que o condutor não diminuiu a velocidade após o impacto, seguindo em fuga sem prestar qualquer tipo de socorro à vítima.

Fuga e investigação policial

A perícia no local do crime foi crucial para desvendar o caso. Os investigadores encontraram fragmentos do veículo no local do acidente, o que permitiu identificar o modelo e cor do carro envolvido. As câmeras de segurança da região também foram fundamentais para reconstituir a rota de fuga dos envolvidos.

A polícia descobriu que o ex-juiz e sua acompanhante, uma garota de programa de 23 anos, tentaram esconder o veículo em uma garagem particular. Quando localizados, ambos negaram inicialmente qualquer envolvimento no acidente.

Indiciamentos e próximos passos

O delegado responsável pelo caso, Fábio Nunes, confirmou o indiciamento dos dois suspeitos pelos crimes de:

  • Homicídio doloso
  • Colisão seguida de fuga sem prestar socorro
  • Fraude processual

"As investigações mostraram que o condutor tinha plena consciência do atropelamento e optou por fugir, deixando a vítima sem assistência", declarou o delegado.

Repercussão na comunidade

O caso gerou grande comoção na cidade, especialmente entre grupos de ciclistas que organizaram protestos pedindo justiça. A família da vítima, através de seu advogado, manifestou esperança de que a Justiça seja feita.

O ex-juiz, que tinha uma carreira de mais de 30 anos na magistratura, agora enfrenta processos que podem resultar em pena de reclusão. O caso segue para o Ministério Público, que decidirá sobre a denúncia formal contra os acusados.