
O julgamento do caso Marina Harkot, que comoveu São Paulo, teve um momento decisivo nesta terça-feira (22) com o primeiro voto pela prisão imediata do motorista acusado de causar a morte da ciclista de 27 anos.
Primeiro voto é pela condenação
O desembargador Luis Francisco Aguilar foi o primeiro a votar no Tribunal de Justiça de São Paulo, manifestando-se favorável à prisão do motorista identificado como Rodrigo de Almeida Milanês. O magistrado entendeu que há elementos suficientes para decretar a prisão preventiva do acusado.
Julgamento suspenso por pedido de vistas
Após o voto do desembargador Aguilar, outros dois magistrados pediram vistas do processo, interrompendo temporariamente o julgamento. A retomada está prevista para 5 de novembro, quando os demais desembargadores da 4ª Câmara de Direito Criminal deverão apresentar seus votos.
O trágico acidente
Marina Harkot morreu no dia 25 de abril de 2024 após ser atingida por um veículo BMW enquanto pedalava na Avenida Doutor Arnaldo, na Zona Oeste de São Paulo. O caso ganhou grande repercussão e reacendeu o debate sobre a segurança de ciclistas nas ruas da capital paulista.
Repercussão e mobilização
O julgamento foi acompanhado por familiares e amigos de Marina, além de integrantes de coletivos de ciclistas que organizaram vigílias do lado de fora do tribunal. O caso se tornou símbolo da luta por mais segurança no trânsito e por justiça nas mortes de ciclistas.