Não é de hoje que o Cemitério da Saudade, em Piracicaba, vive sob a sombra da insegurança. Dessa vez, a situação explodiu — literalmente — com novos casos de vandalismo e roubos que deixaram a comunidade em polvorosa. Vereadores e moradores estão de cabelo em pé, exigindo ações concretas da prefeitura.
"É um descaso que já virou rotina", desabafa um frequentador do local, que prefere não se identificar. "Já perdi as contas de quantas vezes vi túmulos violados ou cruzes quebradas. Parece que ninguém se importa."
O Que Está Acontecendo?
Nos últimos meses, o cemitério — que deveria ser um local de paz — transformou-se em palco de crimes. Roubos de objetos de valor deixados nos túmulos, depredação de lápides e até casos de violência contra visitantes já foram registrados. A situação chegou a tal ponto que famílias evitam visitar seus entes queridos à noite.
E olha que não é falta de aviso. A Câmara Municipal já aprovou, em maio, um projeto de lei pedindo reforço na segurança. Mas até agora? Nada. Ou melhor, quase nada — algumas câmeras foram instaladas, mas estão longe de resolver o problema.
O Que Diz a Prefeitura?
Procurada, a administração municipal garantiu que "está ciente" da situação e prometeu "tomar as providências necessárias". Só que, para a população, promessas genéricas já não colam mais. "Queremos ver ação, não discurso", cobra uma moradora da região.
Enquanto isso, o clima no cemitério é de tensão. Visitantes relatam sentir-se vulneráveis, especialmente nos fins de tarde, quando o movimento diminui. "Parece que a qualquer momento pode acontecer algo", comenta outro frequentador.
E você, o que acha? Será que Piracicaba vai continuar negligenciando um local tão importante para a memória da cidade? Ou finalmente veremos mudanças concretas? A bola, agora, está com o poder público.
