Nova Unidade da PM em Nova Iguaçu: Obra Prometida para 2026 e o Impacto na Segurança da Baixada
Nova sede da PM em Nova Iguaçu prometida para 2026

Finalmente! Um sopro de esperança — ou seria de cauteloso otimismo? — para os moradores da Baixada. A promessa, dessa vez, vem com data marcada no calendário, ainda que um pouco distante: o fim de 2026. É quando a nova casa do 44º Batalhão da Polícia Militar, em Nova Iguaçu, deve ser inaugurada, saindo do papel de uma vez por todas.

O anúncio, feito pelo governador Cláudio Castro, não é exatamente novidade, mas ganhou ares de concretude. A verba, segundo ele, já está garantida no orçamento. Algo em torno de R$ 40 milhões, um investimento nada trivial. E sabe o que é mais interessante? O projeto já está pronto, devidamente aprovado, e o edital de licitação — aquele documento que costuma travar tudo — está previsto para ser publicado ainda este ano. Parece que a coisa está, de fato, andando.

Um Alívio para uma Região que Clama por Paz

Quem vive na Baixada Fluminense sabe como a sensação de segurança é, muitas vezes, um artigo de luxo. A atual sede do batalhão, improvisada e compartilhada, é um retrato claro dessa carência. Imagine a operação policial tendo que dividir espaço com um quartel do Corpo de Bombeiros? Pois é. Funciona, mas está longe do ideal. Muito longe.

A nova estrutura promete virar esse jogo. Um complexo de 6,5 mil metros quadrados, pensado do zero para atender às demandas modernas de uma força de segurança. Isso significa mais espaço para os veículos, melhores salas de atendimento à população e, o mais importante, um ambiente digno para os próprios policiais trabalharem. Porque sim, infraestrutura adequada não é mero capricho; é fundamental para o moral e a eficiência de qualquer instituição.

O Longo Caminho até Aqui

É impossível falar disso sem lembrar que essa é uma luta antiga. A pedra fundamental foi lançada lá em 2019, em outra gestão. Desde então, o projeto ficou naquele vai e vem político que todos nós conhecemos tão bem — promessas, adiamentos, esperas intermináveis.

O governador, é claro, colocou a obra como uma prioridade do seu atual mandato. É um discurso que soa bem, sem dúvida. Resta agora torcer — e cobrar — para que os trâmites burocráticos não emperrem mais uma vez. A licitação é o próximo grande passo. Se tudo correr bem, as máquinas podem começar a trabalhar ainda no primeiro semestre de 2025.

Enquanto isso, a população segue na sua rotina, esperando que dessa vez a promessa se cumpra. Porque no fim das contas, o que está em jogo vai muito além de tijolos e cimento. É a expectativa real de um dia poder circular com mais tranquilidade, de ter a certeza de que, quando precisar, a ajuda estará estruturada para chegar com mais agilidade e eficiência.

O recado está dado. Agora, é acompanhar de perto.