Guarujá pode banir Gel Blasters: entenda o polêmico projeto que divide opiniões
Guarujá pode proibir Gel Blasters; entenda a polêmica

Parece brincadeira, mas a discussão é séria. Guarujá, aquela cidade praiana que a gente associa a sol e férias, tá no centro de uma polêmica que mistura diversão, segurança e um monte de opiniões conflitantes.

Os tais Gel Blasters — aquelas armas que disparam bolinhas de gel e viraram febre entre adolescentes — podem virar persona non grata por lá. A Câmara Municipal tá debatendo um projeto que, se aprovado, vai transformar posse e uso desses "brinquedos" em infração penal. E olha que a multa não é pouca coisa: até 5 mil reais!

O que dizem os defensores da proibição?

Do lado dos que apoiam a lei, o argumento é direto: "Isso aqui não é arminha de água não, gente". Os equipamentos, que chegam a custar R$ 3 mil, são tão realistas que já causaram confusão. Em maio, um adolescente de 14 anos foi detido pela PM depois que confundiram seu Gel Blaster com arma de verdade. Situação tensa, né?

  • Risco à segurança pública: policiais podem confundir com armas reais
  • Possível estímulo à violência entre jovens
  • Barulho e "tiroteios" em áreas públicas causando desconforto

E o time do "deixa disso"?

Os fãs dos Gel Blasters — e são muitos — rebatem com unhas e dentes. Pra eles, a proibição é exagero. "Tá virando moda querer proibir tudo nesse país", diz um entusiasta que prefere não se identificar. O pessoal do airsoft e paintball também tá de olho, com medo que a medida "contamine" outros esportes.

Os argumentos principais:

  1. É um esporte como qualquer outro, com regras e equipamentos de segurança
  2. Responsabilidade dos pais em supervisionar o uso
  3. Falta de dados concretos sobre aumento da violência relacionada

E agora, José?

Enquanto a Câmara não decide, o debate esquenta nas redes sociais. De um lado, mães preocupadas com a segurança dos filhos. Do outro, jovens que veem na atividade uma válvula de escape saudável. E no meio disso tudo, os vereadores tentando acertar o alvo — sem trocadilhos.

Uma coisa é certa: se o projeto passar, Guarujá vai virar caso de estudo. Será que outras cidades vão seguir o exemplo? Ou será mais uma daquelas leis que "pegam poeira na gaveta"? Só o tempo — e talvez as próximas eleições — vão dizer.