 
Um suspeito de participar do assassinato de um guarda municipal, ocorrido em outubro de 2023, foi preso na madrugada desta quarta-feira (30) enquanto dormia em sua residência no litoral paulista. A operação policial que resultou na captura do indivíduo aconteceu no bairro Boqueirão, em Praia Grande.
O crime que motivou a prisão chocou a região há dois anos, quando o guarda municipal Alexandre Moraes da Silva, de 46 anos, foi executado com um tiro na cabeça enquanto realizava seu trabalho de rotina. O caso permanecia sem solução até que novas investigações permitiram identificar os envolvidos.
Operação foi resultado de trabalho de inteligência
De acordo com as autoridades, a prisão foi possível graças a um minucioso trabalho de inteligência desenvolvido ao longo dos últimos meses. As investigações apontaram que o suspeito, cuja identidade não foi divulgada, teria participado ativamente do homicídio do agente público.
"Conseguimos localizar o esconderijo do indivíduo através de monitoramento e informações sigilosas. A abordagem foi realizada no momento mais propício, garantindo a segurança dos policiais e evitando qualquer risco de fuga", explicou o delegado responsável pelo caso.
Armas e drogas foram apreendidas
Durante a ação de prisão, os policiais encontraram e apreenderam:
- Uma pistola calibre 380
- Munições de diversos calibres
- Tabletes de maconha prontos para comercialização
- R$ 1.850 em dinheiro em espécie
O material apreendido sugere que o suspeito estaria envolvido em outras atividades criminosas além do homicídio pelo qual foi preso.
Justiça determina prisão preventiva
O indivíduo foi levado para a delegacia de Polícia de Praia Grande, onde foi autuado e posteriormente encaminhado ao sistema prisional. A Justiça já havia expedido mandado de prisão preventiva contra o acusado, que agora responderá pelo crime de homicídio qualificado.
Esta prisão representa um importante avanço nas investigações do caso que comoveu a corporação dos guardas municipais e a população da Baixada Santista. As autoridades afirmam que continuam trabalhando para identificar e prender outros possíveis envolvidos no crime.
 
 
 
 
