
O silêncio da noite em Teresina foi quebrado por tiros e sirenes. E não era qualquer perseguição — era o capítulo final de uma história sangrenta que assombrava três estados brasileiros.
Naquele domingo, 6 de outubro, a polícia finalmente colocou os olhos no homem que havia meses escapava da justiça. E olha, quando digo que ele era procurado, é pouco. Mais de vinte homicídios na conta, espalhados por Piauí, Maranhão e Ceará. Uma verdadeira máquina de matar, esse sujeito.
Uma vida de crimes chegando ao fim
Parece até roteiro de filme, mas é a pura realidade. O indivíduo — cujo nome a polícia ainda segura com unhas e dentes — construiu uma trajetória macabra. Vinte assassinatos, gente. Vinte vidas interrompidas. E sabe como é, quando alguém acumula um histórico desses, vira praticamente uma lenda no submundo do crime.
Os policiais que participaram da operação contam que a tensão estava no talo. Eles sabiam que estavam lidando com um homem perigosíssimo, do tipo que não hesitaria em puxar o gatilho. A perseguição foi daquelas de tirar o fôlego, com o suspeito tentando de tudo para escapar.
O confronto final
E aí, no calor da correria, veio o desfecho que ninguém esperava, mas que muitos consideravam inevitável. Os tiros ecoaram, e quando a poeira baixou, lá estava ele — finalmente imóvel, sem chance de fugir novamente.
Os detalhes do confronto são daqueles que dão arrepios. A polícia age com precisão cirúrgica nessas horas, mas o coração deve bater mil por minuto. Imagina saber que o cara do carro da frente já matou vinte pessoas? É de gelar a espinha.
E o que me deixa pensando: quantas famílias respiraram aliviadas com essa notícia? Quantas mães que choraram seus filhos finalmente sentiram um vislumbre de justiça? Difícil até de mensurar.
O legado de violência
O mais assustador nessa história toda é a dimensão dos crimes. Três estados, gente. O sujeito não tinha fronteiras para sua violência. Piauí, Maranhão, Ceará — ele deixou um rastro de sangue por onde passou.
E sabe o que é pior? Provavelmente não foram só vinte. Quantos casos não resolvidos por aí podem ter a assinatura dele? A polícia deve estar revirando arquivos nesse momento, tentando conectar os pontos.
O delegado que acompanhava o caso — e que preferiu não se identificar — comentou, entre um gole de café e outro, que era questão de tempo. "Um sujeito com esse histórico não para quieto", disse. "Mais cedo ou mais tarde, a conta chega."
E chegou. Na forma de balas de borracha? Não. Na forma da justiça dura e rápida que o crime organizado entende.
Agora, o que fica é a pergunta que não quer calar: será que a morte dele vai trazer algum alívio real para as comunidades aterrorizadas por tanto tempo? Ou é só mais um capítulo na guerra sem fim contra o crime?
Uma coisa é certa — a noite em Teresina ficou um pouco mais segura. Mas amanhã é outro dia, e o jogo continua. A polícia sabe disso, a população sabe disso, e os criminosos... bom, os criminosos que ainda respiram também deviam saber.