Fim da Linha: Suspeito de Mais de 20 Assassinatos é Morto em Intensa Perseguição Policial no Piauí
Suspeito de 20+ homicídios morto em perseguição no PI

A noite de segunda-feira não trouxe apenas o silêncio característico das ruas de Demerval Lobão. O que começou como mais um patrulheiro de rotina rapidamente se transformou numa daquelas cenas de cinema que ninguém gostaria de testemunhar ao vivo.

Wellington da Silva, 33 anos — um nome que ecoava nos corredores das delegacias como suspeito de mais de vinte homicídios — finalmente encontrou seu destino. E que destino. Durante uma perseguição que deixou qualquer um sem fôlego, o foragido tentou o impossível: enfrentar os policiais que o cercavam.

O Confronto que Mudou Tudo

Segundo relatos que chegaram até nós, a coisa toda começou por volta das 22h30, numa região que conhecemos bem. Os agentes da 13ª Delegacia Regional de Polícia Civil estavam seguindo pistas quentes quando se depararam com Wellington. O que se seguiu foi um daqules momentos de pura adrenalina.

O suspeito, sabendo que a corda estava apertando, reagiu de forma violenta. Tentou fugir, é claro — quem não tentaria? — mas quando viu que as opções estavam se esgotando, decidiu enfrentar os policiais. Um erro de cálculo que provou ser fatal.

O Rastro de Violência

Para entender a magnitude desse caso, é preciso voltar um pouco no tempo. Wellington não era qualquer foragido. A lista de acusações contra ele incluía:

  • Participação em mais de 20 homicídios — um número que dá arrepios
  • Envolvimento com facções criminosas que operam na região
  • Histórico de violência que se estendia por diferentes comunidades

O delegado-geral da Polícia Civil, Demontier Alencar, não mediu palavras ao descrever a situação. "Estamos falando de um indivíduo extremamente perigoso", comentou em entrevista, o cansaço visível em sua voz. "Sua prisão era uma das nossas maiores prioridades."

O Preço da Fuga

Agora, com a poeira baixando, começam a surgir os detalhes mais sombrios. Wellington cumpria pena por homicídio no sistema prisional do Piauí, mas conseguira escapar — como exatamente, ainda é algo que está sendo investigado. Desde então, vivia na clandestinidade, acumulando novas acusações que pareciam não ter fim.

O que me faz pensar: quantas vidas teriam sido poupadas se sua captura tivesse acontecido antes? É uma daquelas perguntas que ficarão sem resposta, pairando no ar como uma névoa espessa.

O Legado de Medo

Moradores das áreas afetadas pelos crimes de Wellington respiram aliviados, mas com uma certa apreensão no olhar. "A gente vive com medo constante quando sabe que alguém assim está solto", compartilhou um comerciante local que preferiu não se identificar. "Agora pelo menos podemos dormir um pouco mais tranquilos."

O corpo de Wellington foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Teresina, onde passará por perícia. Enquanto isso, as investigações continuam — porque numa história como essa, sempre há mais camadas para serem desvendadas.

O caso serve como um lembrete brutal do jogo de gato e rato entre a lei e aqueles que escolhem desafiá-la. E nesta rodada, a justiça — ainda que de forma definitiva — prevaleceu.