Subsecretário envolvido no caso Ruy Ferraz Fontes pede exoneração em meio a investigação
Subsecretário investigado no caso Ruy Ferraz pede exoneração

Eis que surge mais um capítulo nesse verdadeiro thriller político que tem mantido Santos em suspense. O subsecretário de Segurança Pública, cujo nome aparece nas investigações sobre a morte do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, decidiu pular do barco — e o timing, convenhamos, é no mínimo curioso.

Ele formalizou o pedido de exoneração nesta quinta-feira (3), deixando muitos se perguntando se foi iniciativa própria ou… bem, você sabe como são essas coisas. O cargo que ocupava era justamente o de subsecretário adjunto, uma posição que, em tese, deveria zelar pela segurança dos cidadãos.

O que sabemos até agora?

A Polícia Civil — aqueles mesmos que estão com a batata quente na mão — confirmou que o tal subsecretário é mesmo alvo das investigações. E não é investigação qualquer não: trata-se do inquérito que apura as circunstâncias misteriosas (para não dizer suspeitas) da morte de Ruy Ferraz Fontes.

O ex-delegado, figura conhecida no meio, foi encontrado sem vida no último dia 18 de setembro. Desde então, o caso ganhou contornos de novela mexicana, com cada revelação mais surpreendente que a anterior.

O timing que fala mais que mil palavras

O pedido de exoneração chega exatamente quando a investigação começa a esquentar de verdade. Coincidência? Talvez. Mas na política — e principalmente quando envolve Segurança Pública — coincidências costumam ser raríssimas.

O que me faz pensar: será que ele viu a fumaça e decidiu sair antes do incêndio? Ou será parte de algum acordo nos bastidores? Difícil saber, mas uma coisa é certa — a saída nesse momento específico não passa despercebida.

A Secretaria de Segurança Pública, por sua vez, já recebeu o pedido e agora precisa decidir se aceita ou não a saída. Aposto que estão tendo conversas bem interessantes por lá.

E o que isso significa para a investigação?

Bom, a exoneração em si não encerra as investigações — longe disso. A Polícia Civil deixou claro que continua apurando o envolvimento do ex-subsecretário no caso, esteja ele no cargo ou não.

O que muda, na prática, é que agora ele não tem mais a proteção (e o acesso) que o cargo proporcionava. E isso, meu caro leitor, pode facilitar — ou complicar — bastante as coisas para ele.

Enquanto isso, Santos continua na expectativa. A população merece respostas, e a sensação é que estamos apenas no começo dessa história. Resta saber quantos outros pedidos de exoneração veremos até que a verdade venha à tona.

Uma coisa é certa: quando o barco começa a afundar, sempre tem quem queira nadar para a margem mais próxima. Resta saber se consegue chegar lá a tempo.