Tragédia na Zona Oeste: Seis corpos carbonizados são encontrados dentro de veículo
Seis corpos carbonizados em carro abalam Zona Oeste do Rio

Um cenário digno de filme de terror. É assim que moradores descrevem o que viram na Rua Sargento João de Lima, na Curicica, Zona Oeste do Rio. A madrugada de quarta-feira amanheceu com uma descoberta macabra: seis corpos carbonizados dentro de um veículo, todos com marcas de tiros - um verdadeiro massacre que deixou a comunidade em estado de choque.

Parece que a violência resolveu dar as caras mais uma vez, e de forma brutal. Os bombeiros foram acionados por volta das 5h30 da manhã, mas quando chegaram ao local, já era tarde demais. O fogo havia consumido quase tudo, transformando o carro numa espécie de caixão metálico.

Detalhes que arrepiam

A perícia não perdeu tempo. Enquanto recolhiam evidências no local, uma informação crucial veio à tona: todas as vítimas eram do sexo masculino. Cinco adultos e um adolescente - esse último dado é particularmente perturbador, não é mesmo?

O que mais choca: os corpos estavam tão carbonizados que a identificação vai depender de exames de DNA. Uma situação desesperadora para as famílias que aguardam notícias de entes queridos desaparecidos.

Milícias na mira

Aqui vai o pulo do gato - e não é nenhuma novidade para quem acompanha a segurança pública carioca. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) já trabalha com a possibilidade de execução por milícias. O modus operandi é conhecido: tiros seguidos de incineração do veículo.

Pensa na frieza disso tudo. Alguém - ou um grupo - simplesmente decide acabar com seis vidas e depois queima os corpos como se fossem lixo. É de dar raiva, não é?

O carro, um Fiat Siena, tinha placas de Duque de Caxias, mas isso pode ser só a ponta do iceberg. A Polícia Civil já corre atrás de pistas, conversa com testemunhas e vasculha câmeras de segurança da região.

Um padrão que se repete

Não é a primeira vez que a Zona Oeste presencia cenas assim. A região virou palco constante de disputas entre facções criminosas e milícias. E quem paga o pato? Sempre a população, que vive entre o medo e a indignação.

Enquanto isso, os corpos seguem para o Instituto Médico Legal. As famílias aguardam. A polícia investiga. E a pergunta que não quer calar: até quando?