
Pois é, meus amigos — a cena parece tirada de uma comédia pastelão, mas aconteceu de verdade aqui em Natal. Dois policiais militares resolveram dar uma "variada" na rotina do batalhão e foram flagrados usando — pasmem — um patinete elétrico bem na frente do quartel, durante o horário de trabalho.
O vídeo, que circulou pelas redes sociais como rastilho de pólvora, mostra os PMs se revezando no equipamento, dando voltinhas como se estivessem num parque de diversões. Só que o parque, no caso, era a via pública, e o público eram os próprios colegas de farda.
Investigação em andamento
Agora a coisa ficou séria. A Corregedoria da Polícia Militar abriu um procedimento investigatório para apurar a conduta dos dois militares. A pergunta que não quer calar: será que patinar no expediente configura falta grave?
Segundo fontes internas, os policiais pertencem ao Batalhão de Polícia Militar de Natal. O fato ocorreu na última quarta-feira, por volta das 14h, em plena luz do dia. Imagina a cena: enquanto a cidade seguia sua rotina, os guardas da lei deslizavam sobre rodinhas.
O que diz a PM
Procurada, a assessoria da Polícia Militar confirmou o óbvio ululante: sim, há uma investigação em curso. Em nota mais enxuta que calça de ginástica, a corporação limitou-se a informar que "tomou conhecimento do fato" e que o caso está sendo apurado pela corregedoria.
Detalhe curioso: o patinete em questão não era de nenhum dos PMs. Era de um mototaxista que trabalha na região e que — pasmem de novo — emprestou o equipamento para a brincadeira. Coisa de amigo, sabe como é?
Entre a risada e a seriedade
O caso divide opiniões. De um lado, tem quem ache a cena hilária — afinal, policiais também são humanos e merecem seus momentos de descontração. De outro, há quem questione: e a seriedade da corporação? E o exemplo para a população?
Particularmente, acho que o problema não está no ato em si, mas no contexto. Uma coisa é dar uma risada no intervalo, outra é transformar o espaço público em playground durante o expediente. A farda impõe responsabilidade — isso é inegável.
O que vai acontecer com os PMs? Bom, agora é esperar para ver. A investigação vai apurar se houve mesmo violação do regulamento disciplinar. Enquanto isso, o vídeo segue correndo solto nas redes, dividindo entre os que riem e os que repreendem.
Uma coisa é certa: em tempos de celulares com câmeras, até uma brincadeira inocente pode virar caso de polícia. Literalmente.