A Polícia Federal realizou neste sábado (29) uma operação relacionada ao caso do pouso de emergência de um avião da Azul no Aeroporto de Brasília, ocorrido em agosto deste ano. Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência de uma mulher em Florianópolis, Santa Catarina, suspeita de ter provocado a situação de emergência.
Operação policial em andamento
A PF não divulgou o nome completo da investigada, nem a cidade específica onde a ação foi realizada ou quaisquer objetos que possam ter sido apreendidos durante a operação. A investigação apura os crimes de ameaça e atentado contra a segurança de transporte aéreo, considerados graves pela legislação brasileira.
O incidente aéreo
O caso remonta a um voo da Azul que partiu de São Luís, no Maranhão, com destino a Campinas, interior de São Paulo. Durante o trajeto, foi encontrado um bilhete no banheiro da aeronave mencionando explosivos no compartimento de cargas. A descoberta levou a empresa aérea a alterar imediatamente a rota do avião.
A aeronave foi direcionada para o Aeroporto de Brasília, onde realizou um pouso de emergência por volta da madrugada. Todos os passageiros desembarcaram em segurança e prestaram depoimentos às autoridades no local.
Consequências e investigações
Após horas de verificação por equipes especializadas, nenhum explosivo ou artefato suspeito foi localizado na aeronave. Os passageiros tiveram que ser reacomodados em outros voos para continuarem suas viagens.
O incidente causou significativo transtorno operacional no aeroporto e prejuízos à companhia aérea. A Polícia Federal mantém as investigações em sigilo enquanto coleta provas e busca determinar todas as circunstâncias do caso.
As autoridades reforçam que falsas ameaças à segurança aérea constituem crime grave no Brasil, podendo resultar em penas severas aos responsáveis.