
O caso que está deixando Cuiabá em polvorosa ganhou um capítulo ainda mais sombrio. E olha que já começou turbulento, com aquele mistureba de autoridade policial e crime violento que sempre causa rebuliço.
Os pais do policial militar preso pela morte do personal trainer Wesllei Mendes de Arruda — um crime que parece saído de roteiro de filme — agora estão com a corda no pescoço. A Polícia Judiciária Civil abriu investigação para apurar se eles tiveram participação na trama toda.
E não é pouca coisa não. O delegado Gustavo Melo, que está com a batuta do caso, confirmou que os dois estão sendo investigados por suposta participação no homicídio que aconteceu no dia 21 de setembro, na Capital. O PM, de 22 anos, já está atrás das grades desde a última sexta-feira, acusado de ser o autor dos disparos.
O que a polícia descobriu até agora
Pelo amor de Deus, a situação é séria. As investigações — e olha que tão avançadas — indicam que o PM e a vítima se conheciam. Tinham uma relação que, digamos, não era das melhores. O motivo? Dívidas. Sempre elas, não é mesmo?
O personal trainer teria comprado um carro do policial, mas a transação ficou pela metade. Faltou pagar uma parte, e parece que essa pendência foi a faísca que detonou tudo. Coisa de R$ 5 mil, segundo as investigações. Uma mixaria que custou uma vida.
O papel dos pais na história
Agora vem a parte que mais tá dando o que falar. A polícia suspeita que os pais do PM — os dois, pai e mãe — podem ter dado uma mãozinha no crime. E não é ajudinha pequena não.
Segundo as apurações, eles teriam emprestado o carro da família para o filho cometer o crime. O veículo, um Fiat Mobi branco, foi identificado pelas câmeras de segurança no local e na hora do assassinato. Coincidência? A polícia duvida muito.
Mas calma que tem mais. Muito mais. Os investigadores acreditam que os pais não só sabiam das intenções do filho como podem ter participado ativamente do planejamento. É como se a família toda tivesse entrado numa roubada das grandes.
Como o crime aconteceu
O personal trainer Wesllei, coitado, foi abordado quando chegava em casa, por volta das 18h30 daquele sábado negro. Testemunhas disseram que ouviram vários disparos — aquele barulho seco que ninguém esquece — e viram o homem tombando no chão.
O PM, que tava de folga, fugiu que nem um louco depois do crime. Mas a polícia não deu moleza não. Rastreou o carro e prendeu ele três dias depois, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
Quando revistaram a casa dos pais do PM, acharam a arma do crime. Uma pistola .380, dessas que não deixam margem para erro. Os peritos já tão analisando se ela realmente foi usada no assassinato.
O que diz a defesa
Os advogados do PM preso — que por enquanto prefere não se identificar — dizem que a versão da polícia tá cheia de furos. Alegam que não tem prova concreta ligando seu cliente ao crime. Quanto aos pais, a defesa deve se manifestar nos próximos dias.
O caso tá sendo investigado como homicídio qualificado — pra variar, não é? — e o PM responde na Justiça comum, já que o crime não tem nenhuma relação com a função dele. A menos, é claro, que usar arma da corporação para resolver problema pessoal count como relação.
Enquanto isso, a família do personal trainer tenta entender como uma dívida de carro pode ter virado motivo para uma tragédia dessas. O Wesllei era conhecido na região pelo trabalho com condicionamento físico — ironicamente, não conseguiu se proteger do pior tipo de condicionamento humano.
O caso segue sob investigação, e a tendência é que mais detalhes — alguns bem surpreendentes, pelo que tão dizendo por aí — venham à tona nas próximas semanas. A Justiça, como sempre, promete ser rápida. Mas as famílias envolvidas sabem que algumas esperas duram a vida toda.