Fábrica Clandestina de Armas é Desmantelada pela Polícia no Interior do Maranhão | Dois Presos
Fábrica clandestina de armas desmantelada no MA

Uma sofisticada operação da Polícia Civil do Maranhão resultou no desmantelamento de uma fábrica clandestina de armas de fogo que operava na zona rural do município de São João do Sóter. A ação, realizada nesta quarta-feira (30), levou à prisão em flagrante de dois indivíduos e à apreensão de um verdadeiro arsenal caseiro.

Esconderijo na mata revela produção ilegal

De acordo com as investigações, a fábrica funcionava de forma discreta em uma propriedade rural isolada, onde os suspeitos transformavam peças de metal em armas de fogo totalmente artesanais. A produção incluía pistolas de calibre .38 e outros modelos adaptados, todas fabricadas sem qualquer tipo de registro ou autorização.

Durante a operação, os policiais encontraram:

  • Duas pistolas artesanais calibre .38 prontas para uso
  • Uma arma de pressão adaptada para disparo de pólvora
  • Diversas ferramentas utilizadas na fabricação das armas
  • Equipamentos de usinagem e metalurgia caseiros
  • Matéria-prima para produção de novas armas

Dois presos e investigações em andamento

Os dois homens, identificados como Joaquim Ribeiro dos Santos e Francisco de Assis Silva, foram detidos no local enquanto trabalhavam na produção das armas. Eles não conseguiram apresentar qualquer documentação que autorizasse as atividades.

Os investigados agora responderão pelos crimes de fabricação e comércio ilegal de arma de fogo de uso permitido, podendo enfrentar penas severas conforme a legislação brasileira.

Combate ao crime organizado no interior

Esta operação representa um duro golpe no esquema de fornecimento de armas ilegais para a região. As autoridades acreditam que as armas produzidas nesta fábrica clandestina poderiam abastecer facções criminosas que atuam no interior do estado.

"Cada fábrica clandestina fechada significa menos armas nas mãos do crime. Continuaremos combatendo incansavelmente essas atividades ilegais que ameaçam a segurança da população", declarou um representante da Polícia Civil.

As investigações continuam para identificar possíveis compradores e determinar o alcance desta rede criminosa.