Ex-assessor da Alego é condenado por sequestro-relâmpago de empresário paulista em Goiás
Ex-assessor da Alego condenado por sequestro-relâmpago

O que parecia mais um dia comum na movimentada Goiânia transformou-se rapidamente em um pesadelo para um empresário paulista que nem desconfiava do que estava por vir. E olha que a história toda não durou nem um dia inteiro — mas foi tempo suficiente para virar caso de polícia e, agora, de Justiça.

O ex-assessor parlamentar da Assembleia Legislativa de Goiás, Thiago Borges de Oliveira, acabou condenado a nada menos que 16 anos de prisão. O motivo? Participação direta num daqueles sequestros-relâmpago que mais parecem cena de filme, mas que infelizmente acontecem de verdade por aí.

A trama se desenrolou em março de 2022, e cá entre nós, foi tudo muito rápido e muito bem planejado. O alvo: um empresário de São Paulo que estava justamente em Goiás a trabalho. Imagina a situação — você viaja a negócios e, de repente, se vê no meio de um crime desses?

Como tudo aconteceu

O tal sequestro, que os especialistas chamam de "relâmpago" justamente pela velocidade, aconteceu num piscar de olhos. O empresário foi abordado — pasme — dentro de um estacionamento. Os criminosos agiram com uma precisão que até assusta, mostrando que sabiam exatamente o que estavam fazendo.

Mas aqui vai um detalhe que faz a gente pensar: o ex-assessor não agiu sozinho. A Justiça identificou que havia uma verdadeira equipe por trás do crime, cada um com seu papel específico nessa trama que mais parece roteiro de série policial.

O julgamento e a condenação

O Tribunal de Justiça de Goiás não teve dúvidas — considerou Thiago Borges como autor material do crime. E sabe o que é mais intrigante? A defesa tentou argumentar que ele era apenas... um "participante secundário". Mas os juízes não compraram essa versão, não.

A sentença saiu pesada: 16 anos de reclusão inicialmente em regime fechado. E tem mais — a Justiça determinou que ele vai ter que indenizar a vítima em R$ 50 mil. Algo que, convenhamos, nunca vai compensar totalmente o trauma vivido.

O que me deixa pensando é como alguém que trabalhou no legislativo estadual se envolve numa coisa dessas. Será que o cargo deu a ele alguma sensação de impunidade? O caso pelo menos mostra que a Justiça está de olho, independente de quem seja.

E os outros envolvidos?

Aqui a coisa fica ainda mais complexa. Dois outros homens foram condenados junto — um deles pegou 19 anos, o outro 18. E parece que a investigação não para por aí, hein? A Polícia Civil ainda corre atrás de mais possíveis participantes dessa trama.

O que fica claro é que crimes assim, ainda que rápidos, deixam marcas permanentes. E mostram uma realidade preocupante — a ousadia de criminosos que não hesitam em agir mesmo em plena luz do dia, em locais movimentados.

Resta torcer para que casos como esse sirvam de exemplo e inibam outros que pensam em seguir pelo mesmo caminho. Porque, no final das contas, crime — especialmente desse tipo — realmente não compensa.