Tragédia no Complexo Penitenciário Nelson Hungria: Dois Presos Encontrados Mortos em Cela
Dois presos mortos em complexo de Minas Gerais

Uma nova tragédia abalou o sistema prisional mineiro nesta sexta-feira (18). Dois detentos foram encontrados mortos dentro de uma cela no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, em Vespasiano.

As vítimas foram identificadas como Mateus Silva dos Santos, de 27 anos, e Rafael Moreira Costa, de 32 anos. Segundo informações preliminares, os corpos foram localizados durante uma ronda de agentes penitenciários no período da manhã.

Cronologia dos Fatos

O caso ganhou contornos ainda mais preocupantes por ocorrer em um intervalo de tempo muito curto:

  • Quinta-feira (17): Um preso de 41 anos morre no Presídio Professor Jason Soares Albergaria
  • Sexta-feira (18): Dois detentos são encontrados mortos no Nelson Hungria

As circunstâncias exatas das mortes ainda estão sendo apuradas pelas autoridades. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) já foi acionada e deve se pronunciar oficialmente sobre o caso.

Histórico Preocupante

O Complexo Penitenciário Nelson Hungria é considerado a maior unidade prisional de Minas Gerais, com capacidade para abrigar mais de 1.500 detentos. A estrutura, no entanto, tem enfrentado desafios constantes relacionados à superlotação e condições de segurança.

Este não é o primeiro incidente grave registrado no complexo. Em anos anteriores, o local já foi palco de rebeliões e outros episódios de violência que resultaram em mortes de presos.

Investigação em Andamento

As polícias Civil e Militar foram acionadas para isolar a área e iniciar os procedimentos de praxe. O corpo de peritos já trabalha no local para determinar as causas e circunstâncias das mortes.

"Todas as medidas protocolares estão sendo tomadas para esclarecer completamente este caso", afirmou fonte ligada à investigação.

Familiares dos detentos já foram notificados e aguardam mais informações sobre o ocorrido. O caso reacende o debate sobre as condições do sistema carcerário mineiro e a eficácia das políticas de segurança nas unidades prisionais.