
Não é todo dia que a defesa simplesmente joga a toalha no meio de um processo de homicídio. Mas foi exatamente isso que aconteceu em Belo Horizonte, e a coisa tá feia.
Os advogados de Marcelo da Silva Costa, o cara acusado de matar o gari Willams Pereira da Silva numa briga de trânsito que acabou em tragédia, simplesmente lavaram as mãos. Abandonaram o barco. Deixaram o sujeito à própria sorte perante a Justiça.
E olha que o caso já era turbulento desde o início. Tudo começou com uma discussão besta no trânsito – daquelas que todo motorista já viveu – mas que escalou para algo irreversível. Willams, um trabalhador que só queria cumprir seu expediente, perdeu a vida de forma brutal. A cena foi dantesca, segundo testemunhas.
O Vácuo na Defesa
Agora, com a defesa fora do jogo, o que acontece? O tribunal designou um defensor público para assumir a caso, mas a pergunta que fica é: será que isso afeta o andamento do processo? Marcelo continua preso, aguardando o julgamento que promete ser um dos mais acompanhados da cidade este ano.
Resta saber os motivos reais por trás dessa saída abrupta. Advogados não saem de um caso assim, do nada, sem ter seus motivos. Seria estratégia? Conflito interno? Ou será que as evidências são tão avassaladoras que a defesa preferiu não queimar seu filme?
O Legado de Willams
Enquanto isso, a família de Willams clama por justiça. Ele era mais que um gari; era pai, marido, o sustento de uma casa. Sua morte deixou um vazio que nenhuma condenação vai preencher, mas que pelo menos traria algum alento.
O caso expõe feridas urbanas que preferimos ignorar: a violência no trânsito, a impaciência que virou regra, e como uma discussão momentânea pode destruir vidas inteiras em segundos.
O que vai ser do processo agora? O defensor público consegue montar uma estratégia tão eficaz quanto uma defesa privada? E você, leitor, acha que a justiça vai ser feita?